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Paquistão tenta finalizar formação de novo governo após eleição inconclusiva

Placeholder - loading - Primeiro-ministro do Paquistão, Shehbaz Sharif, discursa durante conferência em Islamabad, Paquistão 04/07/2023 Press Information Department (PID)/Handout via REUTERS
Primeiro-ministro do Paquistão, Shehbaz Sharif, discursa durante conferência em Islamabad, Paquistão 04/07/2023 Press Information Department (PID)/Handout via REUTERS

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Por Ariba Shahid e Asif Shahzad

ISLAMABAD (Reuters) - O impasse político no Paquistão após uma eleição nacional inconclusiva terminou com a escolha de Shehbaz Sharif para liderar o país novamente, mas os esforços ainda estavam em andamento nesta quarta-feira para que o segundo maior partido do Parlamento se juntasse ao governo em garantia da estabilidade.

Sharif, de 72 anos, que foi primeiro-ministro por 16 meses até agosto, foi nomeado na terça-feira como o candidato da coalizão para ser o próximo premiê por seu irmão mais velho, Nawaz, fundador e líder supremo da Liga Muçulmana do Paquistão-Nawaz (PML-N), o maior partido no Parlamento.

O Partido Popular do Paquistão (PPP), do ex-ministro das Relações Exteriores Bilawal Bhutto Zardari, o segundo maior partido do país, apoiou a escolha, mas não se comprometeu a fazer parte do governo, indicando que apoiaria um governo minoritário.

Autoridades do PML-N e do PPP disseram que formaram comitês internos para discutir as modalidades de formação do governo e que a agenda incluía fazer com que o PPP se juntasse à administração e assumisse cargos no gabinete.

'Eles estão dando o melhor de si, mas até agora não entramos no gabinete', disse o líder do PPP, Faisal Karim Kundi.

Analistas dizem que o Paquistão precisa de um governo estável com autoridade política para poder tomar decisões difíceis que ajudem a tirar o país da crise econômica.

O país de 241 milhões de habitantes está enfrentando uma crise econômica em meio ao crescimento lento e à inflação recorde, além do aumento da violência militante.

O novo governo também deve enfrentar novas tensões políticas com membros independentes do Parlamento, apoiados pelo ex-primeiro-ministro preso Imran Khan, que formam o maior grupo na legislatura. Esse grupo está em conflito com os poderosos militares e alega que a votação foi fraudada.

O governo interino e a comissão eleitoral rejeitaram essas acusações.

Khan está preso sob acusação de corrupção e revelação de segredos de Estado, e seu partido foi impedido de disputar a eleição, forçando os membros a concorrerem como independentes.

Escrito por Reuters

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