Parlamentares colombianos rejeitam reforma trabalhista apoiada por Petro
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Por Luis Jaime Acosta
BOGOTÁ (Reuters) - Um comitê do Senado colombiano rejeitou nesta terça-feira uma reforma trabalhista promovida pelo presidente Gustavo Petro, marcando o mais recente revés nos esforços do líder esquerdista para aprovar a legislação econômica e social que ele prometeu durante a campanha.
A reforma trabalhista era uma iniciativa fundamental para Petro, que diz ter um mandato dos eleitores para reduzir a desigualdade e a pobreza. Ex-parlamentar e ex-prefeito da capital Bogotá, Petro assumiu o cargo em 2022.
O projeto de lei -- que segundo o governo buscava melhorar as condições de trabalhadores e ampliar proteções -- foi negado depois que oito dos 14 senadores do comitê votaram pela rejeição.
A reforma foi proposta duas vezes no Congresso. O mesmo comitê a rejeitou em 2023, forçando o governo a reintroduzir o projeto de lei.
O impulso da reforma trabalhista de Petro provocou a oposição de associações empresariais, que argumentavam que as mudanças gerariam custos trabalhistas mais altos.
A votação do comitê ocorreu no mesmo dia em que milhares de pessoas em todo o país marcharam em apoio às reformas prometidas.
Escrito por Reuters
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