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Parlamentares sérvios-bósnios votam para ignorar leis e decisões de enviado da paz

Placeholder - loading - Alto representante na Bósnia, Christian Schmidt, durante entrevista coletiva 10/03/2022 REUTERS/Dado Ruvic
Alto representante na Bósnia, Christian Schmidt, durante entrevista coletiva 10/03/2022 REUTERS/Dado Ruvic

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Por Daria Sito-Sucic

SARAJEVO (Reuters) - Parlamentares da autônoma República Sérvia da Bósnia votaram nesta quarta-feira pelo fim da publicação dos decretos e leis de um superintendente internacional de paz no diário oficial, o que significa que eles não seriam mais reconhecidos como legislação oficial.

A medida desafia os acordos de paz de Dayton, em 1995, que encerraram a guerra no país dos Balcãs na década de 1990, sobre os quais um enviado internacional seria instalado para supervisionar a implementação da paz.

Os sérvios-bósnios dizem que não reconhecem o ex-ministro do governo alemão, Christian Schmidt, indicado em 2021, como o alto representante na Bósnia porque o Conselho de Segurança da ONU não endossou sua nomeação.

'Hoje, a Bósnia-Herzegovina não tem um Alto Representante. Esse aí (Schmidt) não é o Alto Representante e essa é a mensagem da República Sérvia', disse o primeiro-ministro da região, Radovan Visković, ao Parlamento. A República Sérvia é uma das entidades políticas que formam o país da Bósnia-Herzegovina.

Mais cedo nesta semana, Schmidt -- que tem o poder de demitir autoridades e impor leis -- alertou que os sérvios-bósnios sofrerão consequências não especificadas se quebrarem os termos do acordo de paz ao se recusarem a reconhecer seus atos.

Os acordos de paz de Dayton encerraram quase quatro anos de guerra, durante os quais cerca de 100 mil pessoas morreram, dividindo a Bósnia em duas regiões autônomas, a República Sérvia, dominada pelos sérvios, e a Federação, compartilhada entre bosníacos e croatas, ligados por um fraco governo central.

Escrito por Reuters

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