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Parlamento da Alemanha aprova reforma fiscal histórica

Placeholder - loading - Líder do bloco conservador da Alemanha, Friedrich Merz, durante sessão no Parlamento, em Berlim 18/03/2025 REUTERS/Lisi Niesner
Líder do bloco conservador da Alemanha, Friedrich Merz, durante sessão no Parlamento, em Berlim 18/03/2025 REUTERS/Lisi Niesner

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Por Sarah Marsh e Matthias Williams

BERLIM (Reuters) - O Parlamento da Alemanha aprovou nesta terça-feira os planos para um aumento maciço de gastos, descartando décadas de conservadorismo fiscal na expectativa de impulsionar o crescimento econômico e aumentar os gastos com defesa para uma nova era de segurança coletiva europeia.

A aprovação fornece um grande impulso ao líder do bloco conservador alemão, Friedrich Merz, proporcionando ao provável próximo chanceler um ganho inesperado de centenas de bilhões de euros para aumentar os investimentos após dois anos de contração na maior economia da Europa.

A Alemanha e outros países europeus têm sido pressionados a reforçar suas defesas diante da hostilidade da Rússia e das mudanças nos Estados Unidos sob o comando do presidente Donald Trump, que os líderes europeus temem que possam deixar o continente exposto.

Os conservadores o Partido Social-Democrata (SPD), que estão em negociações para formar uma coalizão após a eleição do mês passado, querem criar um fundo de 500 bilhões de euros para infraestrutura e flexibilizar as regras fiscais consagradas constitucionalmente para permitir maiores gastos com segurança.

'Há pelo menos uma década temos uma falsa sensação de segurança', disse Merz aos parlamentares antes da votação.

'A decisão que estamos tomando hoje sobre a prontidão da defesa não pode ser nada menos do que o primeiro grande passo em direção a uma nova comunidade de defesa europeia', disse ele.

A legislação ainda precisa ser submetida à câmara alta do Parlamento, que representa os governos dos 16 Estados federais da Alemanha.

Os conservadores e o SPD querem aprovar a legislação no atual Parlamento, pois temem que ela possa ser bloqueada por um contingente maior de parlamentares de extrema-direita e de extrema-esquerda no próximo Parlamento, que toma posse em 25 de março.

Merz tem utilizado a rápida mudança da situação geopolítica como justificativa para o cronograma apertado.

Escrito por Reuters

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