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Parlamento da Ucrânia prorroga lei marcial até agosto

Placeholder - loading - Sacos de areia nas janelas de prédio público em Kiev, na Ucrânia 22/05/2022 REUTERS/Ivan Alvarado
Sacos de areia nas janelas de prédio público em Kiev, na Ucrânia 22/05/2022 REUTERS/Ivan Alvarado

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KIEV (Reuters) - O Parlamento da Ucrânia prorrogou a lei marcial até agosto, disseram os parlamentares, atrasando o momento das novas eleições pelas quais os Estados Unidos e a Rússia têm pressionado.

Enquanto a guerra com a Rússia continua, uma maioria esmagadora de 357 deputados apoiou nesta quarta-feira a prorrogação. Ela permite que o país continue a mobilizar tropas e suspende o ciclo eleitoral.

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskiy, enfrentou pressão para realizar eleições por parte do presidente dos EUA, Donald Trump, que o chamou de ditador -- crítica que levou os ucranianos a se unirem em torno de Zelenskiy e aumentou seus índices de aprovação.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, questionou repetidamente a legitimidade de Zelenskiy após o término de seu mandato em 2024. Mas, de acordo com a legislação ucraniana, as eleições são impossíveis durante a lei marcial.

Como as negociações de paz lideradas pelo governo Trump criaram esperanças de um possível cessar-fogo e de eventuais eleições, alguns políticos da oposição ucraniana começaram a criticar Zelenskiy mais abertamente.

Petro Poroshenko, ex-presidente e líder do maior partido de oposição, o 'Solidariedade Europeia', disse que não havia dúvida de que a lei marcial deveria ser estendida, especialmente depois dos ataques mortais russos em Sumy e Kryvyi Rih neste mês.

Mas ele acusou Zelenskiy de tentar fortalecer seus poderes durante a lei marcial.

'Quero enfatizar que devemos reconhecer o óbvio -- o governo começou a abusar da lei marcial, usando-a não apenas para defender o país, mas para construir um regime autoritário', disse Poroshenko durante os debates parlamentares na terça-feira.

No entanto, o partido de Poroshenko apoiou de forma esmagadora a extensão da lei marcial, com apenas um parlamenar do partido votando contra.

(Reportagem de Olena Harmash)

Escrito por Reuters

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