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Petrobras não deve reduzir investimentos no próximo plano, diz diretora

Petrobras não deve reduzir investimentos no próximo plano, diz diretora

Reuters

14/05/2025

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Atualizada em  14/05/2025

Por Rodrigo Viga Gaier

RIO DE JANEIRO (Reuters) - A avaliação da Petrobras atualmente indica que os investimentos no seu próximo plano estratégico, para o período de 2026 a 2030, não serão reduzidos, afirmou nesta quarta-feira a diretora de Exploração e Produção, Sylvia dos Anjos.

A declaração vem após a presidente da petroleira estatal, Magda Chambriard, ter afirmado na véspera que era hora de 'apertar os cintos' diante da queda recente dos preços do petróleo e ter prometido aos acionistas austeridade e controle geral de custos.

'A ideia não é essa (reduzir investimentos). Vamos esperar o plano para dizer melhor. Já estamos fazendo e vamos ver toda essa geopolítica', disse Anjos, ao ser questionada por jornalistas em evento no Rio.

Em seu atual plano estratégico para o período de 2025 a 2029, a Petrobras prevê investir US$111 bilhões, 9% acima do quinquênio anterior.

'A gente vai continuar produzindo e continuar querendo ser um grande representante da energia primária do país. Não queremos ser menos do que somos', adicionou.

Do lado da exploração e produção, Anjos detalhou que a empresa planeja focar em aumento da eficiência das plataformas, o que pode trazer 'uma redução fantástica de custos' e reiterou que a Petrobras manterá esforços para avançar com atividades exploratórias com o objetivo de repor reservas.

Segundo a executiva, é possível aumentar a produção das plataformas e manter por mais tempo em nível elevado próximo ao potencial.

'Se você tem um potencial de produzir 150 mil barris/dia e produz 100 mil, menor a eficiência. Então, quanto mais tempo a gente ficar mais perto do topo, melhor', afirmou.

Anjos também falou sobre possíveis alterações em projetos, como reduzir o 'top site' de plataformas e o 'arranjo submarino 'de forma que o projeto fique mais efetivo'.

O petróleo Brent era negociado por volta de US$66 o barril nesta quarta-feira, após ter registrado média de US$75,66 no primeiro trimestre deste ano e de US$83,24 entre janeiro e março do ano passado, segundo dados no balanço da estatal.

A pressão sobre os preços ocorreu por conta de decisões sobre produção do grupo Opep+, além de preocupações econômicas globais relacionadas à guerra tarifária.

Do lado da exploração, Anjos reiterou que a petroleira aguarda a licença do Ibama, buscada há anos, para realizar um poço exploratório na Bacia da Foz do Rio Amazonas, em águas ultraprofundas do Amapá, e que a empresa prevê que a limpeza da sonda destinada para o serviço será concluída neste mês.

(Por Rodrigo Viga Gaier)

Reuters

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