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Petróleo sobe acima de US$ 105 após invasão russa à Ucrânia

Placeholder - loading - Bomba de petróleo na Bacia do Permian em Loving County, Texas, EUA 22/11/2019 REUTERS/Angus Mordant
Bomba de petróleo na Bacia do Permian em Loving County, Texas, EUA 22/11/2019 REUTERS/Angus Mordant

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Por Bozorgmehr Sharafedin

LONDRES (Reuters) - Os preços do petróleo dispararam nesta quinta-feira, com o Brent subindo acima de 105 dólares o barril pela primeira vez desde 2014, depois que a Rússia atacou a Ucrânia, exacerbando as preocupações sobre interrupções no fornecimento global de energia.

A Rússia lançou uma invasão total da Ucrânia por terra, ar e mar, o maior ataque de um Estado contra outro na Europa desde a Segunda Guerra Mundial.

Os Estados Unidos e a Europa prometeram sanções mais duras à Rússia em resposta.

'Se as sanções afetarem transações de pagamento, os bancos russos e possivelmente também o seguro que cobre as entregas russas de petróleo e gás, interrupções no fornecimento não podem ser descartadas', disse Carsten Fritsch, analista do Commerzbank.

O petróleo Brent subia 8,24 dólares, ou 8,5%, para 105,08 dólares o barril às 7h45 (horário de Brasília). O petróleo bruto dos EUA (WTI) saltava 7,78 dólares, ou 8,5%, para 99,88 dólares.

O Brent e o WTI atingiram seu nível mais alto desde agosto e julho de 2014, respectivamente.

'A Rússia é o terceiro maior produtor de petróleo e o segundo maior exportador de petróleo. Devido aos baixos estoques e à diminuição da capacidade ociosa, o mercado de petróleo não pode arcar com grandes interrupções no fornecimento', disse o analista do UBS Giovanni Staunovo.

'As preocupações com a oferta também podem estimular a atividade de estocagem de petróleo, o que sustenta os preços.'

A Rússia também é o maior fornecedor de gás natural para a Europa, fornecendo cerca de 35% de sua oferta.

(Por Bozorgmehr Sharafedin em Londres, reportagem adicional por Emily Chow em Pequim e Florence Tan em Cingapura)

Escrito por Reuters

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