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PF abre inquérito contra chefe da Secom Wajngarten por corrupção

PF abre inquérito contra chefe da Secom Wajngarten por corrupção

Reuters

04/02/2020

Placeholder - loading - Wajngarten participa de cerimônia com Bolsonaro 19/11/2019 REUTERS/Ueslei Marcelino
Wajngarten participa de cerimônia com Bolsonaro 19/11/2019 REUTERS/Ueslei Marcelino

Atualizada em  04/02/2020

Por Ricardo Brito e Lisandra Paraguassu

BRASÍLIA (Reuters) - A Polícia Federal abriu inquérito criminal para investigar o secretário de Comunicação Social da Presidência da República, Fabio Wajngarten, por suspeitas envolvendo sua atuação à frente do cargo, afirmou à Reuters uma fonte com conhecimento direto do caso nesta terça-feira.

A investigação da PF, que ficará a cargo da Superintendência Regional do Distrito Federal, atende a pedido feito pelo Ministério Público Federal em Brasília e vai apurar se ele cometeu os crimes de corrupção passiva, peculato e advocacia administrativa, segundo a fonte.

A suspeita sobre o secretário refere-se a reportagens da Folha de S.Paulo que, entre outros pontos, indicam que ele teria recebido, por meio de uma empresa da qual é sócio, pagamentos de emissoras de TV e agências de publicidade contratadas pelo governo.

O presidente Jair Bolsonaro já defendeu publicamente o secretário, mas admitiu que Wajngarten podia ser investigado.

“O MP recebe uma série de ações diariamente. Olha, vai ser dado o devido despacho por parte do MP. Despachando, desde que tenha um indicativo para investigar, vai ser investigado. Até o momento não vi nada de errado por parte do Fabio”, disse Bolsonaro a jornalistas na semana passada.

Em nota, o chefe da Secom disse que a abertura do inquérito pela PF é mais um passo na rotina do pedido feito pelo MPF. 'Será a oportunidade que terei para provar que não cometi qualquer irregularidade na minha gestão à frente da Secretaria Especial de Comunicação da Presidência da República (Secom) desde abril do ano passado', disse.

'Como será comprovado, não há qualquer relação entre a liberação de verbas publicitárias do governo e os contratos da empresa FW Comunicação --da qual me afastei conforme a legislação determina-- que são anteriores à minha nomeação para o cargo, como pode ser atestado em cartório', acrescentou. 'Confio no trabalho da Polícia Federal.'

Reuters

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