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Plano de contingência para tarifas dos EUA deve ser anunciado até 3ª-feira, diz Alckmin

Plano de contingência para tarifas dos EUA deve ser anunciado até 3ª-feira, diz Alckmin

Reuters

07/08/2025

Placeholder - loading - Vice-presidente Geraldo Alckmin 15/07/2025 REUTERS/Mateus Bonomi
Vice-presidente Geraldo Alckmin 15/07/2025 REUTERS/Mateus Bonomi

Por Victor Borges

BRASÍLIA (Reuters) - O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, afirmou nesta quinta-feira que o plano de contingência do governo para apoiar setores e empresas mais atingidos pelas tarifas dos Estados Unidos sobre produtos brasileiros deve ser anunciado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva até a próxima terça-feira.

'O presidente vai bater o martelo e vai ser anunciado. Se não for amanhã, provavelmente (será) na segunda ou terça-feira', disse em entrevista a jornalistas na sede do MDIC.

Alckmin destacou que a proporção de produtos embarcados aos EUA muda de acordo com cada segmento, mas alguns produtos de um mesmo setor podem ter destinos diferentes, e os que estão mais expostos aos EUA serão o foco principal.

'Você pega um setor específico como o pescado. A tilápia, o maior consumo é interno, não é a exportação. Mas se você pegar o atum, a maior parte é a exportação. Então, às vezes, dentro de um próprio setor, você tem uma diferenciação de quem exporta mais ou menos', acrescentou.

Segundo ele, o plano vai categorizar as empresas de acordo com os envios dos seus produtos e as ações priorizarão as companhias cuja maior parte da produção é voltada para exportação para os EUA.

Alckmin também afirmou que se reuniu nesta quinta com o encarregado de Negócios da embaixada dos EUA no Brasil, Gabriel Escobar, para discutir as tarifas, e na quarta-feira com representantes da Câmara de Comércio Brasil-EUA e senadores que viajaram até Washington.

Na reunião com Escobar, Alckmin disse que reiterou mais uma vez o compromisso do governo brasileiro com a negociação.

'Ele veio conversar. Nós dissemos claramente os nossos argumentos', disse. 'Então, agora, se tem problema não tarifário, vamos sentar e conversar e resolver. Tem uma pauta, questões não tarifárias, data center, Big Tech, minerais estratégicos. Você pode construir aí uma pauta de conversa, entendimento para superar esse problema.'

(Por Victor Borges)

Reuters

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