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Porta-aviões dos EUA se desloca para região da América Latina e aumenta tensões com Venezuela

Porta-aviões dos EUA se desloca para região da América Latina e aumenta tensões com Venezuela

Reuters

11/11/2025

Placeholder - loading - Porta-aviões Gerald Ford, maior navio de guerra dos EUA, navega na Noruega 17/09/2025 NTB/Lise Aserud via REUTERS
Porta-aviões Gerald Ford, maior navio de guerra dos EUA, navega na Noruega 17/09/2025 NTB/Lise Aserud via REUTERS

Por Phil Stewart e Idrees Ali

WASHINGTON (Reuters) - O grupo de ataque do porta-aviões norte-americano Gerald Ford se deslocou para a região da América Latina, informaram as autoridades dos Estados Unidos nesta terça-feira, aumentando drasticamente o acúmulo militar que aprofundou as tensões com a Venezuela.

O presidente dos EUA, Donald Trump, ordenou o envio do Ford no mês passado, somando-se aos oito navios de guerra, um submarino nuclear e aeronaves F-35 já presentes no Caribe.

O Ford, que foi comissionado em 2017, é o mais novo porta-aviões dos Estados Unidos e o maior do mundo, com mais de 5.000 marinheiros a bordo.

O Pentágono confirmou a chegada, que foi relatada pela primeira vez pela Reuters, dizendo em um comunicado que o porta-aviões ajudará a 'interromper o tráfico de narcóticos e degradar e desmantelar as organizações criminosas transnacionais'.

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, alegou repetidamente que o incremento militar norte-americano na região foi projetado para tirá-lo do poder.

Em agosto, Washington dobrou sua recompensa por informações que levassem à prisão de Maduro para US$50 milhões, acusando-o de ligações com o tráfico de drogas e grupos criminosos, o que Maduro nega.

Até o momento, os militares dos EUA realizaram pelo menos 19 ataques contra embarcações suspeitas de tráfico de drogas no Caribe e na costa do Pacífico da América Latina, matando pelo menos 76 pessoas.

Quando os EUA anunciaram pela primeira vez o envio do Ford, Maduro advertiu que, se os EUA interviessem na Venezuela, 'milhões de homens e mulheres com fuzis marchariam pelo país'.

As tensões entre os Estados Unidos e a Colômbia, vizinha da Venezuela, também aumentaram nas últimas semanas, com Trump e o presidente colombiano, Gustavo Petro, trocando farpas.

(Reportagem de Phil Stewart e Idrees Ali)

Reuters

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