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Preços ao produtor no Brasil têm queda de 0,20% em agosto, mostra IBGE

Preços ao produtor no Brasil têm queda de 0,20% em agosto, mostra IBGE

Reuters

10/10/2025

Placeholder - loading - Fábrica da Scania em São Bernardo do Campo, São Paulo 19/05/2025 REUTERS/Jorge Silva
Fábrica da Scania em São Bernardo do Campo, São Paulo 19/05/2025 REUTERS/Jorge Silva

SÃO PAULO (Reuters) - Os preços ao produtor no Brasil recuaram em agosto pelo sétimo mês seguido, embora o ritmo da deflação tenha perdido força, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira.

O Índice de Preços ao Produtor (IPP) teve queda de 0,20% em agosto, taxa negativa mensal menos intensa desde abril (-0,12%) e depois do recuo de 0,31% em julho. O resultado levou o índice a registrar em 12 meses alta de 0,48%, tendo acumulado no ano queda de 3,62%.

Entre as 24 atividades analisadas, o IBGE apontou que 12 tiveram queda de preço em relação ao mês anterior, sendo as variações mais intensas registradas em perfumaria, sabões e produtos de limpeza (-1,66%); madeira (-1,59%); equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (1,59%); e papel e celulose (-1,42%).

Já as principais influências em agosto vieram de alimentos (-0,11 ponto percentual), outros produtos químicos (-0,08 p.p.), indústrias extrativas (-0,06 p.p.) e papel e celulose (-0,04 p.p.).

'Se observarmos o que acontece com o acumulado no ano, veremos que os principais impactos vieram de setores de grande peso na indústria: alimentos, metalurgia, indústrias extrativas e refino', disse Alexandre Brandão, gerente do índice.

'O movimento desses preços tem explicações diversas, mas, no caso de alimentos, por exemplo, a safra é um fator que explica em grande parte a redução, não por acaso, açúcar, soja e arroz despontam como as principais influências no acumulado do ano”, completou.

Os custos do setor de alimentos caíram 0,44% em agosto, acumulando no ano recuo de 7,55%, mas avançando em 12 meses 1,45%.

O IPP mede a variação dos preços de produtos na “porta da fábrica”, isto é, sem impostos e frete, de 24 atividades das indústrias extrativas e da transformação.

(Por Camila Moreira)

Reuters

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