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Premiê do Japão diz estar aberto a mais estímulos, mas descarta corte no imposto sobre consumo

Premiê do Japão diz estar aberto a mais estímulos, mas descarta corte no imposto sobre consumo

Reuters

12/05/2025

Placeholder - loading - Primeiro-ministro do Japão, Shigeru Ishiba, durante coletiva de imprensa, em Tóquio 01/04/2025 Nicolas Datiche/Pool via REUTERS
Primeiro-ministro do Japão, Shigeru Ishiba, durante coletiva de imprensa, em Tóquio 01/04/2025 Nicolas Datiche/Pool via REUTERS

Por Leika Kihara

TÓQUIO (Reuters) - O primeiro-ministro do Japão, Shigeru Ishiba, disse nesta segunda-feira que o governo está pronto para tomar novas medidas a fim de amortecer o impacto econômico causado pelas tarifas mais altas dos Estados Unidos, mas sinalizou cautela quanto à redução da alíquota do imposto sobre o consumo do país.

A oposição e alguns parlamentares do partido governista têm pedido ao governo que corte a alíquota do imposto sobre o consumo do Japão, fixada em 10% -- exceto para itens alimentícios, que são cobrados em 8% -- para ajudar as famílias a lidar com o aumento do custo de vida.

Em discurso no Parlamento, Ishiba disse que o governo 'não hesitará em tomar medidas adicionais' para aliviar o impacto na economia causada pelas tarifas dos EUA.

Mas ele disse que qualquer medida deve ser direcionada às famílias mais afetadas, em vez de abranger a população em geral, sugerindo que um corte na alíquota do imposto sobre o consumo do Japão é improvável.

'É importante atingir as pessoas mais afetadas', em vez de tomar medidas universais, disse Ishiba ao Parlamento quando perguntado por um parlamentar da oposição se o governo poderia considerar a redução da alíquota do imposto sobre o consumo de itens alimentícios.

Embora alguns países tenham recorrido a reduções de impostos com foco em itens alimentícios, o Japão já tem alíquotas de impostos bastante baixas, uma população que está envelhecendo rapidamente e uma situação fiscal terrível, disse Ishiba.

'É fácil falar sobre redução de impostos. Mas é irresponsável não discutir também questões mais difíceis', como, por exemplo, como pagar os crescentes custos de previdência e assistência social do Japão, disse ele.

O consumo do Japão tem se estagnado mesmo antes das tarifas exorbitantes anunciadas pelo presidente dos EUA, Donald Trump, em abril.

Analistas consultados pela Reuters esperam que a economia do Japão tenha se contraído pela primeira vez em um ano no primeiro trimestre. Os dados preliminares do Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre serão divulgados na sexta-feira.

Reuters

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