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Premiê do Reino Unido pede desculpas por abandonar comemorações do Dia D para fazer campanha

Placeholder - loading - Primeiro-ministro do Reino Unido, Rishi Sunak, durante eventos de comemoração do 80º aniversário do Dia D, na Normandia, na França 06/06/2024 LUDOVIC MARIN/Pool via REUTERS
Primeiro-ministro do Reino Unido, Rishi Sunak, durante eventos de comemoração do 80º aniversário do Dia D, na Normandia, na França 06/06/2024 LUDOVIC MARIN/Pool via REUTERS

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Por William James e Andrew MacAskill

LONDRES (Reuters) - O primeiro-ministro do Reino Unido, Rishi Sunak, sofreu um novo revés em sua campanha eleitoral nesta sexta-feira, quando teve que pedir desculpas por ter saído mais cedo das comemorações do Dia D para dar uma entrevista em que atacou o principal partido de oposição.

A decisão de Sunak de abandonar os eventos foi recebida com consternação dentro de seu Partido Conservador, que está muito atrás do Partido Trabalhista nas pesquisas de opinião e enfrenta a perspectiva de uma grande derrota na eleição geral de 4 de julho.

O líder trabalhista Keir Starmer também participou dos eventos do 80º aniversário do Dia D no norte da França na quinta-feira e foi visto conversando com líderes mundiais, incluindo o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskiy.

'Após a conclusão do evento britânico na Normandia, voltei para o Reino Unido', disse Sunak em uma publicação no X. 'Refletindo sobre isso, foi um erro não ter ficado mais tempo na França - e peço desculpas.'

Líderes mundiais, incluindo o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e o rei britânico Charles, reuniram-se na Normandia, norte da França, para marcar o aniversário dos desembarques das forças aliados no local em 1944, um ponto de virada na Segunda Guerra Mundial.

Sunak discursou em um evento liderado pelos britânicos, mas delegou outras funções a ministros, incluindo o ministro das Relações Exteriores, David Cameron, que foi fotografado com Biden, o presidente da França, Emmanuel Macron, e o chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, em uma cerimônia.

Perguntado sobre sua resposta ao erro de Sunak, um político conservador normalmente leal disse à Reuters: 'Não posso explicar e não o farei.'

O parlamentar, que pediu para não ser identificado, disse que a decisão de Sunak poderia acabar se tornando o 'momento Gillian Duffy' da campanha -- uma referência a 2010, quando o então primeiro-ministro Gordon Brown teve que se desculpar por chamar uma eleitora de 'mulher intolerante', visto como um ponto de virada na campanha que Brown acabou perdendo.

A campanha do premiê teve um início ruim no mês passado, quando ele anunciou a data da eleição sob uma chuva torrencial, competindo para ser ouvido contra apoiadores trabalhistas que tocavam uma música associada à vitória esmagadora do partido na eleição de 1997.

Nesta semana, ele sofreu outro revés quando Nigel Farage, um dos líderes da campanha pelo Brexit, disse que participará da eleição.

Escrito por Reuters

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