Presidente da ASML pede maior colaboração acadêmica e industrial na Europa

AMSTERDÃ (Reuters) - As universidades, a indústria e o governo devem colaborar mais estreitamente na Europa do que no passado para proteger a prosperidade, disse Peter Wennink, presidente-executivo do grupo de tecnologia ASML, nesta segunda-feira.

'Estou preocupado com o poder de resultados da Holanda e da Europa, de que corremos o risco de ficar para trás', disse Wennink.

Ele observou que os Estados Unidos dominam as grandes plataformas de software, enquanto a Ásia está à frente em tecnologias de baterias para automóveis e a China está investido pesadamente em pesquisa técnica.

'Todos os blocos veem os desafios, mas irão fazer (investir em parcerias empresariais-acadêmicas), não importa o que aconteça', disse ele na abertura do ano acadêmico na Universidade Técnica de Eindhoven.

'Como vamos competir? Temos que começar a trabalhar mais próximos agora.'

Em abril, a ASML anunciou que construirá um novo centro na universidade, incluindo um espaço para 500 pesquisadores trabalharem no estudo e experimentação com materiais, fotônica e computação quântica.

(Reportagem de Toby Sterling)