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Presidente da Coreia do Sul diz à ONU que ajuda da Rússia à Coreia do Norte seria 'provocação direta'

Presidente da Coreia do Sul diz à ONU que ajuda da Rússia à Coreia do Norte seria 'provocação direta'

Reuters

20/09/2023

Placeholder - loading - Presidente sul-coreano, Yoon Suk Yeol, na Assembleia Geral da ONU 20/09/2023 REUTERS/Caitlin Ochs
Presidente sul-coreano, Yoon Suk Yeol, na Assembleia Geral da ONU 20/09/2023 REUTERS/Caitlin Ochs

NAÇÕES UNIDAS/SEUL (Reuters) - O presidente sul-coreano, Yoon Suk Yeol, disse nesta quarta-feira que se a Rússia ajudasse a Coreia do Norte a melhorar seus programas de armas em troca de assistência para a guerra na Ucrânia seria 'uma provocação direta', e que Seul e os seus aliados não ficariam de braços cruzados.

Em discurso na Assembleia Geral anual da ONU, Yoon disse que tal cenário ameaçaria a paz e a segurança não só da Ucrânia, mas também da Coreia do Sul.

Yoon fez a declaração no momento em que o líder norte-coreano, Kim Jong Un, retornou a Pyongyang após uma viagem de uma semana à Rússia, na qual ele e o presidente russo, Vladimir Putin, prometeram aumentar a cooperação na área militar.

Os programas nuclear e de mísseis da Coreia do Norte não são apenas uma ameaça existencial para a Coreia do Sul, mas também um sério desafio à paz na região do Indo-Pacífico e em todo o mundo, disse Yoon.

'É paradoxal que um membro permanente do Conselho de Segurança da ONU, confiado como guardião final da paz mundial, trave uma guerra invadindo outra nação soberana e receba armas e munições de um regime que viola flagrantemente as resoluções do Conselho de Segurança da ONU', disse.

Coreia do Sul e Estados Unidos expressaram preocupação com o fato de a Rússia estar potencialmente tentando adquirir munições da Coreia do Norte para complementar a queda de seus arsenais como resultado da guerra na Ucrânia, enquanto Pyongyang procura ajuda tecnológica para os seus programas nuclear e de mísseis.

'Se (a Coreia do Norte) adquirir a informação e a tecnologia necessárias para melhorar as suas capacidades em matéria de armas de destruição em massa em troca de apoiar a Rússia com armas convencionais, o acordo será uma provocação direta, ameaçando a paz e a segurança não só da Ucrânia, mas também da República da Coreia', disse Yoon.

'A República da Coreia, juntamente com os seus aliados e parceiros, não ficarão de braços cruzados'.

(Reportagem de Hyonhee Shin e David Brunnstrom)

Reuters

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