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Presidente do BC alemão alerta que tarifas podem prejudicar crescimento e elevar inflação para todos

Placeholder - loading - Presidente do banco central da Alemanha, Joachim Nagel, durante evento em Nicósia, no Chipre 28/11/2023 REUTERS/Yiannis Kourtoglou
Presidente do banco central da Alemanha, Joachim Nagel, durante evento em Nicósia, no Chipre 28/11/2023 REUTERS/Yiannis Kourtoglou

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FRANKFURT (Reuters) - Tanto a Europa quanto os Estados Unidos sofrerão um impacto no crescimento se houver uma nova guerra comercial e a inflação também pode aumentar, elevando a pressão sobre os líderes da União Europeia para que iniciem uma integração econômica há muito adiada a fim de proteger o bloco, disse o presidente do banco central da Alemanha, Joachim Nagel, nesta sexta-feira.

Nagel se junta a uma longa lista de autoridades a argumentarem que as tarifas propostas pelo presidente eleito dos EUA, Donald Trump, provavelmente prejudicarão todas as partes envolvidas, uma mensagem que ainda não repercutiu no novo governo norte-americano.

'A implementação de tais tarifas reacenderia os conflitos comerciais internacionais e prejudicaria ainda mais nossa ordem multilateral', disse Nagel em um discurso em Frankfurt.

'Combinadas com outros planos, elas podem infligir perdas significativas ao PIB nos Estados Unidos e no exterior', disse Nagel. 'E provavelmente levariam ao aumento das taxas de inflação - em ambos os lados do Atlântico.'

A Europa precisa agora se unir e subordinar os interesses nacionais à causa comum, criando uma estrutura econômica que proteja o modelo europeu de prosperidade, argumentou Nagel.

As medidas necessárias incluem uma verdadeira união bancária com um esquema conjunto de garantia de depósitos e uma solução para o 'ciclo da desgraça', criado pelos vínculos entre soberanos e bancos, disse Nagel.

Outra medida necessária é a criação de uma verdadeira união dos mercados de capitais, que canalizaria a poupança europeia para as empresas e regiões que mais necessitam de capital, acrescentou Nagel.

(Por Balazs Koranyi)

Escrito por Reuters

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