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Presidente do México diz que não existe acordo com agência dos EUA sobre 'Projeto Portero'

Presidente do México diz que não existe acordo com agência dos EUA sobre 'Projeto Portero'

Reuters

19/08/2025

Placeholder - loading - Presidente do México, Claudia Sheinbaum  24/07/2025 REUTERS/Raquel Cunha
Presidente do México, Claudia Sheinbaum 24/07/2025 REUTERS/Raquel Cunha

CIDADE DO MÉXICO (Reuters) - A presidente do México, Claudia Sheinbaum, disse nesta terça-feira que seu governo não tem um acordo com a Agência Antidrogas dos Estados Unidos sobre uma operação conhecida como 'Projeto Portero', depois que a DEA anunciou esse projeto.

Na segunda-feira, a DEA disse em um comunicado que estava lançando uma 'iniciativa bilateral ousada' com o México, com o objetivo de desmantelar os corredores de contrabando de drogas.

'A DEA emitiu esse comunicado, mas não sabemos com que base. Não chegamos a nenhum acordo com a DEA por meio de nenhuma das agências de segurança', disse Sheinbaum em uma coletiva de imprensa pela manhã. 'Não sabemos por que eles emitiram esse comunicado.'

Sheinbaum disse que o Ministério das Relações Exteriores do México vinha trabalhando há vários meses com o Departamento de Estado dos EUA em um acordo de coordenação de segurança, que agora estava 'praticamente pronto' e fornecia uma estrutura para iniciativas de coordenação.

Esse acordo prioriza a soberania e o 'respeito territorial, ou seja, cada um de nós opera em seu próprio território', acrescentou.

Um grupo de policiais também está participando de um workshop no Texas, disse Sheinbaum.

A DEA apresentou o Projeto Portero como uma 'operação emblemática destinada a desmantelar os 'guardiões' dos cartéis' e uma 'nova iniciativa importante para fortalecer a colaboração entre os Estados Unidos e o México na luta contra os cartéis'.

A DEA disse que lançou um programa de treinamento de várias semanas em um de seus centros de inteligência na fronteira sudoeste, reunindo investigadores mexicanos e autoridades de defesa e promotores dos EUA que identificariam alvos conjuntos e coordenariam estratégias.

Alguns países latino-americanos têm uma relação complicada com a DEA e suas intervenções em solo mexicano têm sido criticadas pelo governo como uma violação da soberania.

No início deste ano, Washington designou alguns cartéis de drogas mexicanos como organizações terroristas, o que levou Sheinbaum a dizer que não aceitaria intervenções ou intrusões estrangeiras que violassem a independência do México.

(Reportagem de Sarah Morland)

Reuters

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