Primeiro-ministro polonês diz que pausa em guerra na Ucrânia pode estar próxima
Primeiro-ministro polonês diz que pausa em guerra na Ucrânia pode estar próxima
Reuters
08/08/2025
VARSÓVIA (Reuters) - Uma pausa no conflito na Ucrânia pode estar próxima, disse o primeiro-ministro polonês, Donald Tusk, na sexta-feira, depois de falar com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskiy.
Vladimir Putin e Donald Trump se reunirão nos próximos dias, informou o Kremlin na quinta-feira, enquanto o presidente dos Estados Unidos busca um avanço para acabar com a guerra na Ucrânia, agora em seu quarto ano, depois de expressar uma frustração crescente com seu colega russo e ameaçá-lo com novas sanções.
'Há certos sinais, e também temos uma intuição, de que talvez um congelamento do conflito -- não quero dizer o fim, mas um congelamento do conflito -- esteja mais próximo do que mais distante', disse ele em uma coletiva de imprensa. 'Há esperanças para isso.'
Tusk afirmou que Zelenskiy foi 'muito cauteloso, mas otimista' e que a Ucrânia está interessada em que a Polônia e outros países europeus desempenhem um papel no planejamento de um cessar-fogo e de um eventual acordo de paz.
A Polônia, membro da Otan, tem apoiado firmemente sua vizinha Ucrânia desde que Putin enviou dezenas de milhares de soldados para o país em fevereiro de 2022, citando ameaças à segurança russa e mergulhando as relações de Moscou com o Ocidente em uma crise profunda. Kiev e seus aliados ocidentais dizem que a Rússia está envolvida em uma apropriação de terras no estilo imperial.
Em um post no X, Zelenskiy disse que conversou com Tusk sobre 'as opções diplomáticas disponíveis e concordou em coordenar e trabalhar em conjunto para nossos interesses europeus comuns'. Ele também informou o primeiro-ministro polonês sobre suas conversas com Trump e outros líderes europeus nesta semana.
'Ucrânia, Polônia e outras nações europeias precisam de bases sólidas para sua segurança e independência', disse Zelenskiy. 'Uma paz confiável é essencial para todos, e sou grato pela prontidão (dos aliados) em ajudar nesse caminho.'
(Reportagem de Alan Charlish, Pawel Florkiewicz e Yuliia Dysa)
Reuters