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Procuradoria-Geral da Colômbia investiga financiamento de campanha de Petro

Procuradoria-Geral da Colômbia investiga financiamento de campanha de Petro

Reuters

09/06/2023

Placeholder - loading - Presidente da Colômbia, Gustavo Petro 07/06/2023 REUTERS/Luisa Gonzalez
Presidente da Colômbia, Gustavo Petro 07/06/2023 REUTERS/Luisa Gonzalez

BOGOTÁ (Reuters) - A Procuradoria-Geral da Colômbia iniciou uma investigação sobre denúncias de financiamento ilegal da campanha eleitoral do presidente Gustavo Petro no ano passado, informou o gabinete da procuradoria em um comunicado nesta sexta-feira.

A investigação é a mais recente reviravolta em um escândalo político que desestabilizou o governo de Petro em um momento em que o primeiro presidente de esquerda da Colômbia tenta aprovar um trio de projetos no Congresso do país--reformas trabalhista, previdenciária e de saúde.

'(A investigação) vai apurar os possíveis autores de crimes relativos ao financiamento de campanhas eleitorais de fontes proibidas, violação de limites de financiamento eleitoral e outros que possam ser tipificados', informou a Procuradoria-Geral em comunicado.

Petro negou qualquer irregularidade de financiamento via Twitter. Um porta-voz do presidente não estava imediatamente disponível para comentar.

Petro aceitou as renúncias de sua ex-chefe de gabinete Laura Sarabia e do ex-embaixador na Venezuela Armando Benedetti na semana passada, depois que o gabinete do procurador-geral disse que dois ex-funcionários de Sarabia foram vítimas de escutas telefônicas ilegais depois que ela denunciou o roubo de 4.000 dólares de sua casa

Benedetti foi acusado de vazar informações de um dos ex-funcionários para a imprensa, o que ele nega. Sarabia também negou qualquer irregularidade.

Uma revista local posteriormente publicou mensagens de áudio que Benedetti teria enviado a Sarabia, que trabalhou para ele quando era congressista.

Em uma gravação, Benedetti usa frases que a mídia e os políticos interpretaram como relacionadas a irregularidades no financiamento de campanha, embora Benedetti tenha dito no Twitter que o áudio foi 'manipulado'.

O Conselho Nacional Eleitoral disse em comunicado que convocou Benedetti e Sarabia para depor sobre as acusações em 13 de junho.

(Reportagem de Oliver Griffin)

Reuters

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