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Produção de petróleo e gás do Brasil cresce 23,3% em julho, aponta ANP

Produção de petróleo e gás do Brasil cresce 23,3% em julho, aponta ANP

Reuters

01/09/2025

Placeholder - loading - Plataforma da Petrobras 5/09/2018 REUTERS/Pilar Olivares
Plataforma da Petrobras 5/09/2018 REUTERS/Pilar Olivares

Atualizada em  01/09/2025

Por Roberto Samora

SÃO PAULO (Reuters) - A produção de petróleo e gás do Brasil registrou um recorde de 5,160 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boe/d) em julho, com alta de 23,3% em relação ao mesmo mês do ano passado, apontou nesta segunda-feira a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

O total produzido pelo país, que superou pela primeira vez a marca de 5 milhões boe/d em média em um mês, tem avançado à medida que novas plataformas lideradas pela Petrobras entram em operação ou ampliam as atividades. Em julho, os três principais campos produtores do pré-sal da Bacia de Santos (Tupi, Búzios e Mero) tiveram aumento no bombeamento.

Considerando apenas o petróleo, a extração atingiu 3,959 milhões de barris por dia, um aumento de 5,4% na comparação com o mês anterior e de 22,5% em relação ao mesmo mês de 2024, segundo relatório mensal da agência reguladora.

Tupi produziu quase 800 mil barris de petróleo ao dia, enquanto Búzios, que em breve deve se tornar o maior campo produtor do país, registrou 774 mil bpd.

No pré-sal como um todo, o Brasil registrou um novo recorde, com 4,077 milhões de boe/d em julho.

A produção de petróleo da Petrobras, como consorciada, atingiu 2,4 milhões de bpd, um salto de aproximadamente 20%. A Shell, segunda produtora no país, teve cerca de 412 mil bpd, ante 345 mil bpd no mesmo mês do ano passado.

A ANP também informou que a produção de petróleo no pós-sal superou 800 mil bpd, um patamar que não era atingido desde fevereiro de 2024.

Já a produção de gás natural do Brasil em julho foi de 190,89 milhões de metros cúbicos por dia (m³/d), crescimento de 5,1% frente a junho e de 26,1% na comparação com julho de 2024.

Do total produzido, apenas 63,8 milhões de metros cúbicos/dia ficaram disponíveis ao mercado, com mais de 100 milhões sendo reinjetados nos campos produtores.

(Por Roberto Samora)

Reuters

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