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Rebeca Andrade faz história em Paris ao som de Beyoncé

Ginasta brasileira conquista ouro nos Jogos Olímpicos de Paris

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Hoje, segunda-feira (05), foi um dia de emoção e redenção para o Brasil. Filha de Rosa Santos, mãe solo de sete filhos, Rebeca Andrade fez o país acordar emocionado ao som de Beyoncé. Após uma perda na competição da trave menos de uma hora antes, a jovem da periferia de Guarulhos, São Paulo, trouxe alegria ao conquistar a medalha de ouro na final do solo, direto de Paris. Na Bercy Arena, a ginasta, aos 25 anos, se tornou a maior medalhista olímpica do Brasil em todos os tempos.

E é impossível pensar em Rebeca Andrade sem lembrar da música. Desde cedo, ela teve uma relação íntima com a música, assim como com o esporte. Aos quatro anos, começou na ginástica em um projeto da prefeitura e, junto com seus irmãos, foi introduzida ao mundo musical. "Eu gosto muito de música, fui criada nesse meio. Cantava na igreja quando era mais nova, com meus irmãos. Todos na minha família cantam. É por isso que gosto tanto. Depois, quando entrei na ginástica, a música continuou na minha vida", conta Rebeca.

A ginasta brilhou ao som de "End of Time", de Beyoncé, em um pot-pourri que destacou sua criatividade e talento. "As músicas das coreografias vieram como uma surpresa para mim nos últimos três ciclos olímpicos. Foi a primeira vez que consegui escolher as faixas com o pessoal do Comitê Olímpico. Peguei referência de artistas de quem gosto, como Beyoncé. Mandei as que achava que iam ficar legais, e eles fizeram a junção de tudo", explica Rebeca.

Com a cabeça erguida, a ginasta entregou uma performance impecável no solo, com chegadas praticamente cravadas ao fim de cada acrobacia e lágrimas de alegria. Simone Biles fez acrobacias impressionantes, mas falhas na execução a deixaram com a medalha de prata. A americana Jordan Chiles ficou com o bronze.

Os movimentos precisos da brasileira se encaixam perfeitamente com as batidas dos grandes hits musicais. "Para combinar comigo, tem que ter uma batida forte, porque sou uma pessoa explosiva, alegre, que gosta de dançar e sorrir. Acho que vocês veem isso nas minhas apresentações", diz Rebeca. Com tantas músicas bombando nas playlists, Rebeca tem dificuldade para escolher suas preferidas. Porém, quando pediram que ela escolhesse uma cantora favorita, a resposta foi imediata: "Beyoncé".

Com sua sexta medalha em duas Olimpíadas, Andrade ultrapassou os cinco pódios dos velejadores Robert Scheidt e Torben Grael. E pode ter se despedido do solo da maneira mais perfeita possível. A atleta anunciou recentemente que deve deixar de fazer o solo, pois a modalidade sacrifica muito seus joelhos. Ela passou por três cirurgias de ligamento cruzado anterior (LCA), e seus joelhos sofrem com o impacto das aterrissagens.

Rebeca conquistou quatro medalhas em Paris 2024: ouro no solo, duas pratas (no salto e no individual geral) e um bronze por equipes. Na carreira olímpica, ela ainda tem o ouro no salto e a prata no individual geral em Tóquio 2020, totalizando seis pódios em duas edições dos Jogos. Durante a cerimônia de medalhas, foi reverenciada por Biles e Chiles, em um reconhecimento merecido por sua brilhante trajetória.

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