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Rebeldes ligados ao Estado Islâmico matam ao menos 61 pessoas em funeral no leste do Congo

Rebeldes ligados ao Estado Islâmico matam ao menos 61 pessoas em funeral no leste do Congo

Reuters

09/09/2025

Placeholder - loading - Destroços de caminhão após um ataque de rebeldes ligados ao Estado Islâmico em Ntoyo, República Democrática do Congo. 09/09/2025 REUTERS/Stringer
Destroços de caminhão após um ataque de rebeldes ligados ao Estado Islâmico em Ntoyo, República Democrática do Congo. 09/09/2025 REUTERS/Stringer

Atualizada em  09/09/2025

KINSHASA (Reuters) - Rebeldes das Forças Democráticas Aliadas, com facões e armas, mataram pelo menos 61 civis em um funeral no leste do Congo, disseram autoridades na terça-feira, em um dos ataques mais letais do grupo ligado ao Estado Islâmico nos últimos meses.

Os militantes, também conhecidos como Província da África Central do Estado Islâmico (ISCAP), reivindicaram a responsabilidade pelo ataque de segunda-feira e disseram ter matado quase 100 cristãos, de acordo com o SITE Intelligence Group, com sede nos EUA, que monitora as atividades dos militantes.

O relato do SITE também informa que cerca de 30 casas foram incendiadas no ataque que tinha como alvo a cerimônia fúnebre no vilarejo de Ntoyo, no território de Lubero, em Kivu do Norte, no Congo.

Macaire Sivikunula, um administrador local, disse que 61 corpos haviam sido contados até o momento.

'As vítimas foram pegas de surpresa em uma cerimônia de luto no vilarejo de Ntoyo por volta das 21 horas, e a maioria delas foi morta com facões', afirmou ele.

Mais tarde na terça-feira, autoridades disseram à Reuters que 18 pessoas foram mortas em um suposto ataque separado das Forças Democráticas Aliadas em outro vilarejo.

As Forças Democráticas Aliadas começaram como uma força rebelde em Uganda, mas têm se baseado nas florestas do vizinho Congo desde o final da década de 1990, e são reconhecidas pelo Estado Islâmico como afiliada.

Uma recente onda de ataques reivindicados pelas forças exacerbou a insegurança no leste do Congo, uma região rica em minerais onde os rebeldes do M23, apoiados por Ruanda, realizaram um grande avanço este ano, levando o governo do presidente dos EUA, Donald Trump, a tentar intermediar a paz.

(Por Robbie Corey-Boulet)

Reuters

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