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Reforma da tributação de aplicações financeiras deve ser enviada ainda em outubro, diz secretário da Fazenda

Reforma da tributação de aplicações financeiras deve ser enviada ainda em outubro, diz secretário da Fazenda

Reuters

08/10/2024

Placeholder - loading - Edifício do Ministério da Fazenda, em Brasília 14/02/2023 REUTERS/Adriano Machado
Edifício do Ministério da Fazenda, em Brasília 14/02/2023 REUTERS/Adriano Machado

BRASÍLIA (Reuters) - O secretário de Reformas Econômicas do Ministério da Fazenda, Marcos Pinto, afirmou nesta terça-feira que a pasta pretende encaminhar ao Congresso este ano projeto de lei para ajustar tributos sobre aplicações financeiras, possivelmente ainda em outubro.

Segundo o secretário, a tributação dessas aplicações tem uma série de pontos que geram dúvidas para o contribuinte, com uma distinção de alíquotas não tão eficientes. Ele reiterou falas anteriores de que a medida não proporá elevação de alíquotas de tributos para o setor, mas procurará resolver ineficiências do sistema.

'A gente quer enviar para o Congresso ainda este ano um projeto de lei reformando a tributação de aplicações financeiras. A gente está confiante que deve mandar isso ainda no mês de outubro para o Congresso', disse em entrevista à CNN Brasil.

A Reuters noticiou em abril que o governo preparava o projeto para ajustar regras tributárias de aplicações financeiras, com medidas como regulamentação da taxação de criptoativos, simplificação de exigências para operações com ações, redução de imposto sobre “day trade” e fechamento de brechas de paraísos fiscais.

O secretário também citou um projeto de lei, ou possivelmente uma medida provisória, voltado a empréstimos consignados privados, visando alterar o arcabouço regulatório do setor e criar a infraestrutura tecnológica necessária para disponibilizar essa modalidade de empréstimos para a população que trabalha no setor privado.

'A gente tem uma experiência de muito sucesso com os empréstimos consignados para aposentados e para o setor público, mas ainda falta um arcabouço legal e tecnológico adequado para os trabalhadores da iniciativa privada poderem usufruir das baixíssimas taxas do consignado. A gente está trabalhando nisso há quase um ano junto com o Ministério do Trabalho', disse.

De acordo com o secretário, a ideia é que a intermediação dos empréstimos seja feita por meio do eSocial, que acabaria com a necessidade de convênios entre bancos e empregadores, um dos principais pontos que dificultam os processos relacionados ao consignado privado, segundo ele, juntamente com a instabilidade causada por mudanças de emprego.

'O banco vai fazer o empréstimo direto para o trabalhador e isso já vai estar diretamente gravado pelo sistema do eSocial, e aí o empregador vai simplesmente recolher aquele pagamento ao banco da mesma forma e no mesmo mecanismo que ele recolhe todas as contribuições sociais e os encargos trabalhistas', afirmou.

(Por Victor Borges)

Reuters

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