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Reino Unido acredita que Irã está por trás de ataque na Arábia Saudita, diz premiê Johnson

Reino Unido acredita que Irã está por trás de ataque na Arábia Saudita, diz premiê Johnson

Reuters

23/09/2019

Placeholder - loading - Premiê britânico, Boris Johnson 20/09/2019 Frank Augstein/Pool via REUTERS
Premiê britânico, Boris Johnson 20/09/2019 Frank Augstein/Pool via REUTERS

Por Kylie MacLellan

NOVA YORK (Reuters) - O Reino Unido acredita que o Irã foi responsável por um ataque a instalações de petróleo sauditas e trabalhará com os Estados Unidos e aliados europeus em uma resposta conjunta, disse o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, nesta segunda-feira.

Os Estados Unidos e a Arábia Saudita culparam o Irã pelos ataques de 14 de setembro, que inicialmente reduziram pela metade a produção de petróleo saudita. O movimento houti do Iêmen, alinhado ao Irã, assumiu a responsabilidade.

'O Reino Unido está atribuindo responsabilidade com um grau muito alto de probabilidade ao Irã pelos ataques à Aramco. Acreditamos que é muito provável que o Irã tenha sido responsável', disse Johnson a repórteres no avião durante viagem a Nova York para participar da Assembleia Geral da ONU.

'Trabalharemos com nossos amigos americanos e europeus na construção de uma resposta que tente diminuir as tensões na região do Golfo', acrescentou.

Uma autoridade do governo do Reino Unido disse que a reivindicação de responsabilidade dos houthis era 'implausível', diante da escala, sofisticação e alcance do ataque.

Questionado se o Reino Unido descartava uma ação militar, Johnson disse que estava observando de perto uma proposta dos Estados Unidos de fazer mais para ajudar a defender a Arábia Saudita.

'Claramente, se formos solicitados, seja pelos sauditas ou pelos americanos, a desempenhar um papel, consideraremos de que maneira podemos ser úteis', afirmou.

Johnson disse que discutirá as ações do Irã na região com o presidente iraniano, Hassan Rouhani, durante a reunião da ONU, além de pressionar pela libertação de vários cidadãos iranianos que, segundo ele, estão sendo mantidos presos de forma ilegal e injusta.

Reuters

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