Reunião entre Trump e Putin depende do progresso para acabar com guerra na Ucrânia, diz Rubio
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WASHINGTON (Reuters) - Uma possível reunião entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o presidente da Rússia, Vladimir Putin, 'dependerá em grande parte de conseguirmos fazer algum progresso para acabar com a guerra na Ucrânia', disse o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, na quinta-feira.
Rubio afirmou que discutiu essa reunião quando se encontrou com o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, na Arábia Saudita na terça-feira, dizendo a Lavrov e às autoridades russas: 'Não haverá uma reunião até que saibamos sobre o que será a reunião'.
'Acho que a data da reunião dependerá, em grande parte, da possibilidade de fazermos algum progresso em relação ao fim da guerra na Ucrânia', afirmou Rubio à jornalista Catherine Herridge em uma entrevista transmitida pelo X.
Após as conversas na Arábia Saudita, Trump -- que falou ao telefone com Putin na semana passada -- disse na terça-feira que provavelmente se reuniria com Putin antes do final do mês. Rubio afirmou: 'Não sei qual é o momento'.
Rubio disse que Trump quer saber se a Rússia está falando sério sobre o fim da guerra na Ucrânia, desencadeada pela invasão de Moscou ao seu vizinho há três anos.
'A única maneira é testá-los, basicamente engajá-los e dizer: 'Ok, vocês estão falando sério sobre acabar com a guerra? E se sim, quais são suas exigências? Suas demandas públicas e suas demandas privadas são diferentes?'', disse Rubio.
'A única coisa com a qual concordamos é que vamos falar sobre paz. O que eles oferecerem, o que estiverem dispostos a conceder, o que estiverem dispostos a considerar, determinará se estão levando a paz a sério ou não', afirmou ele. 'Ainda não chegamos a esse estágio.'
A tentativa de Trump de tentar acabar com a guerra deixou a Ucrânia e os aliados europeus preocupados com a possibilidade de serem excluídos de qualquer negociação de paz, mas Rubio disse que os EUA consultaram todos.
(Reportagem de Michelle Nichols)
Escrito por Reuters
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