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Risco de inflação permanece e economia ainda demonstra bom momento, diz Schmid, do Fed

Risco de inflação permanece e economia ainda demonstra bom momento, diz Schmid, do Fed

Reuters

31/10/2025

Placeholder - loading - Presidente do Federal Reserve de Kansas City, Jeffrey Schmid 21/08/2025 REUTERS/Jim Urquhart
Presidente do Federal Reserve de Kansas City, Jeffrey Schmid 21/08/2025 REUTERS/Jim Urquhart

Por Howard Schneider

WASHINGTON (Reuters) - O presidente do Federal Reserve de Kansas City, Jeffrey Schmid, afirmou nesta sexta-feira que discordou do corte das taxas de juros desta semana por receio de que a inflação persistentemente alta e os sinais de pressão inflacionária se espalhando pela economia possam levantar dúvidas sobre o compromisso do banco central com sua meta de inflação, de 2%.

Na medida em que há fraqueza no mercado de trabalho -- a justificativa para a redução dos juros nesta semana --, Schmid disse que isso 'muito provavelmente' envolve mudanças estruturais na tecnologia e na demografia, e não o estado da demanda subjacente que, a julgar pelos sólidos gastos dos consumidores e pelo investimento das empresas, mostra que a economia ainda tem impulso.

'Não acredito que uma redução de 25 pontos-base na taxa básica de juros vá contribuir muito para aliviar a pressão no mercado de trabalho', disse Schmid em um comunicado explicando seu voto divergente na votação de quarta-feira. Foram 10 votos a favor e dois contrários ao corte de 25 pontos-base, com o Fed decidindo reduzir a taxa básica de juros para a faixa de 3,75% a 4%.

O membro do conselho do Fed Stephen Miran também votou contra o corte de 25 pontos-base, mas a favor de uma redução maior, de 50 pontos-base.

Um corte, no entanto, 'poderia ter um efeito mais duradouro sobre a inflação se o compromisso do Fed com sua meta de inflação de 2% for questionado', disse Schmid.

Embora a paralisação em curso do governo federal tenha interrompido o fluxo de dados oficiais, relatórios recentes sugerem que a medida de inflação preferida do Fed está aumentando a uma taxa anual de cerca de 2,8%.

Schmid disse que seus contatos em seu distrito no meio-oeste expressam 'preocupação generalizada sobre o aumento contínuo dos custos e da inflação'.

'O aumento dos custos de saúde e dos prêmios de seguro está no topo da lista de preocupações. Nos dados, a inflação está se espalhando por todas as categorias, tanto de bens quanto de serviços.'

'A economia continua demonstrando bom ritmo', acrescentou Schmid. 'Com a inflação ainda muito alta, a política monetária deve tender a conter o crescimento da demanda... e aliviar as pressões inflacionárias na economia.'

Segundo ele, a política atual é apenas 'moderadamente restritiva', enquanto o mercado de trabalho 'está em grande parte equilibrado'.

Reuters

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