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ROD STEWART DIVIDE OPINIÕES EM SHOW HISTÓRICO NO GLASTONBURY 2025

PARTICIPAÇÕES ESPECIAIS, SETLIST REPLETO DE CLÁSSICOS E CRÍTICAS MISTAS MARCAM A APRESENTAÇÃO DO CANTOR NO PYRAMID STAGE

João Carlos

30/06/2025

Placeholder - loading - Rod Stewart, com o convidado Ronnie Wood no Pyramid Stage, em Glastonbury 2025. Crédito da imagem: Raphael Pour-Hashemi
Rod Stewart, com o convidado Ronnie Wood no Pyramid Stage, em Glastonbury 2025. Crédito da imagem: Raphael Pour-Hashemi

Rod Stewart subiu ao Palco Pyramid do Glastonbury Festival 2025 ocupando o tradicional legend slot — reservado a nomes históricos da música internacional. O show entregou uma performance visualmente vibrante, repleta de hits atemporais, participações especiais e um final emocionante. No entanto, a recepção da crítica foi dividida, especialmente quanto à condição vocal do artista.

Setlist nostálgico e convidados de peso

O repertório percorreu clássicos como “Maggie May”, “Da Ya Think I’m Sexy?”, “The First Cut Is the Deepest”, “Tonight’s the Night” e “Sailing”. Destaques especiais incluíram:

  • Ronnie Wood (Rolling Stones) em reencontro com a fase Faces
  • Lulu, em dueto animado
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  • Mick Hucknall (Simply Red) [em destaque acima], reforçando o peso do line-up
  • E gaitas de foles em “Rhythm of My Heart”, celebrando a herança escocesa do cantor

A apresentação contou ainda com dançarinas, visuais de arquivo e um figurino brilhante — marca registrada de Rod Stewart.

Crítica da imprensa: entre o charme e a voz desgastada

As reações da mídia britânica variaram:

  • The Guardian valorizou a nostalgia e a entrega emocional, destacando que “Rod ainda sabe cativar seus fãs”.
  • The Independent, por outro lado, descreveu a voz como “totalmente comprometida” e criticou a produção como “desgastante”.
  • MOJO elogiou a escolha de músicas e o momento de “I’d Rather Go Blind”, mas sugeriu clima de “cassino”.
  • The Telegraph observou que a performance foi sustentada pelo carisma e inteligência interpretativa, apesar dos limites vocais.

Olivia Rodrigo encerra o festival com pop catártico e convidados de peso

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Se Rod Stewart representou o legado, Olivia Rodrigo foi o símbolo do agora e do futuro. A cantora de 22 anos protagonizou um dos shows mais elogiados do festival, fechando o Glastonbury 2025 com um espetáculo emocional, energético e tecnicamente impecável.

Setlist poderoso e narrativas visuais

O show incluiu sucessos como “drivers license”, “vampire”, “good 4 u”, “traitor” e “obsessed”, explorando temas de amadurecimento, frustração amorosa e libertação emocional. A apresentação combinou coreografias dramáticas, iluminação cinematográfica e interlúdios visuais que reforçavam a narrativa íntima do espetáculo.

Participações especiais arrebatadoras

O momento mais marcante da noite veio com:

  • Robert Smith, lendário vocalista do The Cure, subindo ao palco para uma releitura intensa de “Just Like Heaven” e um dueto melancólico em “Can’t Catch Me Now”
  • E Ed Sheeran, em participação surpresa, ao violão, dividindo os vocais em uma nova versão acústica de “deja vu”

Ambas as colaborações foram amplamente compartilhadas nas redes sociais e repercutiram entre críticos como sinais de validação artística da jovem estrela.

Repercussão crítica e impacto cultural

  • O NME afirmou: “Olivia não apenas fechou o festival — ela selou uma era”.
  • O The Times descreveu o show como catártico, universal, profundamente pop e tecnicamente perfeito”.
  • Já o The Guardian apontou Rodrigo como “uma das artistas mais completas de sua geração”.

Dia a dia do festival

Sexta-feira: emoção, surpresas e vozes marcantes

A primeira noite do Glastonbury Festival 2025 foi marcada por emoção e superação. O cantor Lewis Capaldi, afastado dos palcos desde 2023 por questões de saúde mental relacionadas à Síndrome de Tourette, fez um show surpresa comovente no palco Woodsies. A apresentação de 35 minutos, com voz firme e olhos marejados, foi ovacionada pelo público. Ao final, Capaldi declarou: “estou de volta, baby”, em um dos momentos mais tocantes do festival.

Ainda na sexta, o rapper Busta Rhymes incendiou o palco com sua energia característica, entregando um set potente que reafirmou sua importância no hip-hop global. A noite também teve destaque para Loyle Carner, que levou lirismo, crítica social e beats envolventes ao palco principal, acompanhado por Sampha e Jorja Smith — representando o que há de mais relevante na cena urbana britânica.

Fechando a noite, a banda The 1975 apresentou um show teatral e emocional, dividido entre elogios ao seu domínio de palco e críticas por escolhas dramáticas no roteiro visual.

Sábado: reencontros, segredos e o inesperado

No segundo dia de festival, o público foi surpreendido por um set secreto de Lorde, que promoveu o recém-lançado álbum Virgin em uma apresentação espiritual e intimista. O show aconteceu no palco Woodsies, e a cantora neozelandesa descreveu o momento como “uma espécie de casamento coletivo com meus fãs”. A performance foi apontada como um dos grandes momentos da edição 2025.

Outro grande destaque do sábado foi o retorno da banda Pulp ao Glastonbury. Liderado por Jarvis Cocker, o grupo britpop fez uma apresentação surpresa com direito a sucessos como “Common People” e “Disco 2000”, levando o público ao delírio com nostalgia e presença de palco marcante.

Domingo: consagração e um novo ícone do pop

O encerramento do festival coube a Olivia Rodrigo, que protagonizou um dos shows mais comentados da história recente do evento. Com um setlist repleto de sucessos e duas participações arrebatadorasRobert Smith (The Cure) e Ed Sheeran — a artista consolidou seu nome como nova referência do pop global. A crítica britânica descreveu a apresentação como catártica, universal e artisticamente madura, encerrando o festival com força emocional e alto nível técnico.

Glastonbury 2025: entre tradição e renovação

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O Glastonbury Festival 2025 reafirmou seu papel como termômetro cultural e musical do Reino Unido. De Rod Stewart a Olivia Rodrigo, passando por nomes que emocionaram, surpreenderam e romperam barreiras, o festival mostrou que tradição e inovação não apenas coexistem — mas se fortalecem mutuamente no maior palco do mundo.

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