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Rússia enfrenta ataque em seu próprio território; Ucrânia chama de resistência russa

Placeholder - loading - Imagem aérea mostra destruição na linha de frente em Bakhmut 21/05/2023 Serviço de Imprensa das Forças Armadas da Ucrânia/Divulgação via REUTERS
Imagem aérea mostra destruição na linha de frente em Bakhmut 21/05/2023 Serviço de Imprensa das Forças Armadas da Ucrânia/Divulgação via REUTERS

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Por Pavel Polityuk

KIEV (Reuters) - A Rússia disse nesta segunda-feira que está lutando contra uma incursão transfronteiriça de sabotadores que invadiram a fronteira do país a partir da Ucrânia, no que parecia ser um dos maiores ataques desse tipo desde o início da guerra no ano passado.

O governador da região de Belgorod, na Rússia, disse que um 'grupo de sabotagem' ucraniano entrou em território russo no distrito de Graivoron, na fronteira com a Ucrânia, e está sendo repelido.

Mas o jornal ucraniano Hromadske citou a inteligência militar ucraniana dizendo que dois grupos armados da oposição russa, a Legião da Liberdade da Rússia e o Corpo de Voluntários Russos (RVC), ambos compostos por cidadãos russos, realizaram o ataque.

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse que o presidente russo, Vladimir Putin, foi informado e que o trabalho está em andamento para expulsar os 'sabotadores', informou a agência de notícias estatal RIA Novosti.

O governador de Belgorod, Vyacheslav Gladkov, disse no Telegram que o exército russo, guardas de fronteira, guardas presidenciais e o serviço de segurança do FSB estavam envolvidos na operação. Ele disse que pelo menos oito pessoas ficaram feridas e três casas e um prédio administrativo foram danificados.

O canal Telegram Baza, que tem links para os serviços de segurança da Rússia, disse que há indícios de combates em três assentamentos ao longo da estrada principal que leva à Rússia. O canal Telegram 'Open Belgorod' disse que a energia e a água foram cortadas em várias aldeias.

A Reuters não conseguiu verificar as informações, que cessaram no final do dia quando Gladkov impôs um regime especial que permite às autoridades reprimir o movimento e as comunicações. Os militares ucranianos não estavam imediatamente disponíveis para comentar.

Um grupo que se autodenomina Legião da Liberdade da Rússia -- uma milícia russa sediada na Ucrânia liderada pela figura da oposição russa Ilya Ponomarev e que diz estar trabalhando dentro da Rússia para derrubar Putin -- disse no Twitter que 'libertou completamente' a cidade fronteiriça de Kozinka. O grupo disse que as unidades avançadas chegaram ao centro do distrito de Graivoron, mais ao leste.

Escrito por Reuters

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