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Rússia venceu guerra na Ucrânia, diz primeiro-ministro da Hungria

Rússia venceu guerra na Ucrânia, diz primeiro-ministro da Hungria

Reuters

12/08/2025

Placeholder - loading - Primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán 26/07/2025 Inquam Photos/Tudor Pana via REUTERS
Primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán 26/07/2025 Inquam Photos/Tudor Pana via REUTERS

BUDAPESTE (Reuters) - A Rússia venceu a guerra na Ucrânia, disse o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, nesta terça-feira, antes de uma cúpula entre o presidente dos EUA, Donald Trump, e seu colega russo, Vladimir Putin, na sexta-feira.

No poder desde 2010, Orbán, político de direita, tem sido criticado por alguns líderes europeus pelos laços de seu governo com a Rússia e pela oposição à ajuda militar para a Ucrânia, enquanto seu gabinete está lutando para reanimar a economia após um choque inflacionário.

Orbán, que manteve laços estreitos com Putin mesmo após a invasão da Ucrânia pela Rússia em fevereiro de 2022, tornou-se o único líder da União Europeia na segunda-feira a não endossar uma declaração conjunta dizendo que a Ucrânia deve ter a liberdade de decidir seu futuro.

'Estamos falando agora como se essa fosse uma situação de guerra sem fim, mas não é. Os ucranianos perderam o controle. Os ucranianos perderam a guerra. A Rússia venceu essa guerra', disse Orbán em uma entrevista ao canal Patriota no YouTube.

'A única questão é quando e em que circunstâncias o Ocidente, que está apoiando os ucranianos, admitirá que isso aconteceu e o que resultará de tudo isso.'

A Hungria, que obtém a maior parte de sua energia da Rússia, recusou-se a enviar armas para a Ucrânia, com Orbán também se opondo fortemente à adesão da Ucrânia à UE, dizendo que isso causaria estragos aos agricultores húngaros e à economia em geral.

Orbán disse que a Europa perdeu a oportunidade de negociar com Putin durante o governo do ex-presidente dos EUA Joe Biden, e agora corre o risco de ter seu futuro decidido sem seu envolvimento.

'Se você não está na mesa de negociações, você está no cardápio', disse Orbán, acrescentando que ele se opôs parcialmente à declaração conjunta da UE sobre a Ucrânia, pois ela fez a Europa parecer 'ridícula e patética'.

'Quando dois líderes se sentam para negociar um com o outro, os norte-americanos e os russos... e você não é convidado, você não corre para o telefone, não fica correndo de um lado para o outro, não grita de fora.'

(Reportagem de Gergely Szakacs)

Reuters

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