SABRINA CARPENTER APRESENTA 'CAPA APROVADA POR DEUS'

A cantora norte-americana Sabrina Carpenter voltou ao centro das atenções com o anúncio de uma capa alternativa para o seu novo álbum, Man’s Best Friend. Com a legenda provocativa "Approved by God", a nova arte foi recebida com entusiasmo nas redes sociais e vista como uma resposta direta às críticas que surgiram em torno da imagem original do disco.

A polêmica da capa original

A arte inicial do álbum causou intensa repercussão nas redes e na imprensa. Nela, Sabrina aparece ajoelhada, vestindo um minivestido e salto alto, enquanto um homem fora de quadro segura seus cabelos. A imagem foi considerada por alguns como "regressiva" e “sexualizada em excesso”, enquanto outros a interpretaram como uma crítica satírica aos padrões visuais impostos às mulheres no universo pop. Grupos como Glasgow Women’s Aid chegaram a publicar posicionamentos formais contra a capa, classificando-a como “violenta” e “misógina”.

Artistas e fãs em defesa da cantora

A cantora, de 26 anos, não se manifestou imediatamente, mas rapidamente ganhou apoio de diversos fãs, jornalistas e artistas. Entre os defensores, a veterana Carly Simon minimizou as críticas, afirmando que a arte não fazia mais do que brincar com clichês antigos da cultura pop. Nas redes, o público reagiu com bom humor, criando memes e citando comparações com capas polêmicas de artistas como Madonna, Britney Spears e Lady Gaga.

A resposta com bom humor: “approved by God”

Sem fazer discursos diretos, Sabrina optou por transformar a controvérsia em uma ação de marketing inteligente e espirituosa. A nova capa alternativa — em preto e branco, com a artista posando em estilo clássico e retrô ao lado de um homem elegante — foi divulgada com o selo irônico "Aprovado por Deus" e emojis de anjo e cruz. O tom debochado e refinado conquistou o público e esgotou rapidamente as versões físicas do álbum com essa arte, incluindo vinis e edições deluxe.

O marketing da controvérsia e o legado pop

A repercussão mostra que Sabrina Carpenter sabe usar a estética e a ironia como ferramenta de expressão — e de estratégia. Ao provocar e depois reverter o debate com humor e elegância, a cantora manteve o controle da narrativa e atraiu ainda mais atenção para Man’s Best Friend, previsto para lançamento em 29 de agosto.

Não é a primeira vez que a artista provoca reações intensas — e, ao que tudo indica, não será a última. A história da música pop é feita também de controvérsias que geram conversas, moldam identidades e desafiam expectativas. Desde Madonna até os dias atuais, a arte de incomodar é, muitas vezes, parte essencial do espetáculo.