SABRINA CARPENTER ATROPELA 'CONCORRENTES' COM MAN'S BEST FRIEND
ESTRELA DO POP SUPERA LADY GAGA E GARANTE A MAIOR ESTREIA FEMININA DO ANO NOS EUA, ALÉM DE LIDERAR TAMBÉM AS PARADAS DO REINO UNIDO
João Carlos
08/09/2025
Se Lady Gaga brilhou no VMA 2025, coroando a campanha de sucesso do álbum Mayhem e sua presença midiática em Wandinha, Sabrina Carpenter surge como o grande contraponto na arena comercial da música pop. O lançamento de Man’s Best Friend não apenas consolidou a cantora como um dos nomes mais fortes da nova geração, mas também reafirmou sua capacidade de superar concorrentes diretas na corrida por vendas e relevância de mercado. A estreia confirmou o êxito de sua fase anterior e, acima disso, superou as expectativas já apontadas pelo site da Antena 1 (leia aqui), com números históricos nos Estados Unidos e no Reino Unido.
Emocionada, a cantora agradeceu aos fãs pelo sucesso alcançado com o álbum:
"Happy 1 week of MBF… the way you are listening and holding this album has exceeded anything I thought to be imaginable. I love you all so much. Thank you for listening"
“Feliz 1 semana de MBF… a forma como vocês estão ouvindo e abraçando este álbum superou tudo o que eu poderia imaginar. Amo muito todos vocês. Obrigada por ouvirem ”
Estados Unidos: liderança reforçada com Sabrina atropelando a concorrência
O álbum abriu em #1 na Billboard 200 com 366 mil unidades equivalentes, resultado que consolidou Sabrina Carpenter no topo das paradas americanas. O desempenho foi composto por 224 mil vendas puras, 141 mil unidades em streaming (SEA) — equivalentes a mais de 184 milhões de plays on-demand — e cerca de 1 mil em downloads digitais (TEA).
O feito representa a maior estreia feminina de 2025, superando as projeções da indústria, que apontavam algo em torno de 350 mil unidades. A conquista ganha ainda mais peso quando colocada lado a lado com a performance de Lady Gaga, cuja estreia com Mayhem nos EUA somou 332 mil unidades — das quais 205 mil em vendas físicas e digitais e 127 mil em streaming.
Na prática, isso significa que Sabrina não apenas ultrapassou as expectativas, mas também superou Gaga em todos os indicadores principais, reforçando sua ascensão meteórica em um espaço tradicionalmente dominado por veteranas da música pop. Enquanto Gaga contou com a força de uma campanha multimidiática ancorada no VMA e na série Wandinha, Sabrina firmou sua vitória sobretudo na combinação entre streaming de alto volume e poder de vendas puras, sinalizando a força de sua base de fãs.
Comparação com Short n’ Sweet
O desempenho de Man’s Best Friend também se destaca quando comparado ao álbum anterior, Short n’ Sweet, lançado em 2024. Na época, Sabrina havia surpreendido ao estrear com 362 mil unidades. Agora, mesmo em um mercado mais competitivo e saturado, conseguiu superar a própria marca, provando que não se trata de um sucesso pontual, mas de uma consolidação de carreira.
Reino Unido: vitória sobre Lady Gaga
E não bastasse a “vitória” de Carpenter sobre Gaga no maior mercado musical do mundo, no terreno britânico a disputa ganhou contornos ainda mais simbólicos. Man’s Best Friend estreou diretamente no #1 da Official Albums Chart, somando 85,5 mil unidades vendidas em sua primeira semana — resultado que inclui vendas físicas expressivas em vinil e CD, além de forte desempenho em streaming.
O contraste com Mayhem, de Lady Gaga, é inevitável: lançado meses antes, o álbum da artista americana debutou no mesmo ranking com 55,6 mil unidades, cerca de 30 mil a menos que Sabrina. Embora o número de Gaga já tivesse sido considerado robusto para os padrões atuais do mercado britânico, Carpenter conseguiu ir além, cravando a maior estreia de 2025 para um artista internacional no Reino Unido.
O feito ganha ainda mais relevância quando se observa a tradição da parada britânica, historicamente dominada por artistas veteranos ou grupos locais. Ao superar Gaga em um mercado reconhecido pela fidelidade de seu público a nomes estabelecidos, Sabrina se reposiciona não apenas como uma promessa de longo prazo, mas como uma competidora real no pódio global do pop.
Com isso, a cantora conquista um espaço antes reservado apenas a nomes consagrados, reforçando a narrativa de que a nova geração está cada vez mais apta a disputar — e vencer — no mesmo patamar que ícones já consolidados da indústria.
Os singles e a promoção como armas na batalha pelo topo do mercado
Singles como “Manchild” e “Tears”, aliados à força de hits recentes como “Espresso” e “Please Please Please”, criaram um ecossistema favorável. A estratégia de lançamentos escalonados, somada a forte presença em playlists, campanhas físicas com vinil e edições autografadas, além de aparições em eventos de grande visibilidade como o VMA 2025, ajudaram a catapultar o álbum.
No jogo do pop, Sabrina Carpenter toma a frente
A leitura é inevitável: em um cenário quase sempre dominado por estrelas de alto calibre como Lady Gaga, Ariana Grande e até veteranas como Mariah Carey, Sabrina Carpenter conquistou o primeiro lugar na disputa do pop. Essa competição, ainda que raramente admitida pelos próprios artistas — que enxergam a música como vocação e profissão —, é acompanhada de perto por gravadoras, agentes, produtores executivos e investidores, todos atentos ao retorno financeiro de projetos que movimentam milhões de dólares, como em qualquer outro setor empresarial.
No universo pop, Man’s Best Friend não apenas consolidou Sabrina como intérprete de destaque, mas também a posicionou como competidora direta das grandes referências do mercado. A estreia histórica transformou o álbum em “o pote de ouro” do momento na indústria musical, um lançamento que não só superou as expectativas de vendas, como também redefiniu o equilíbrio de forças no cenário atual.