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Saiba o que grandes empresas têm feito para alertar a população sobre a importância das vacinas

Grandes nomes como Facebook, Youtube e Pinterest têm feito sua parte.

Letícia Furlan

02/09/2019

Placeholder - loading - Seringa (Foto: Pixabay)
Seringa (Foto: Pixabay)

Os esforços para difundir a importância de se vacinar estão por todo o mundo. Agora, os usuários do Pinterest que pesquisam informações relacionadas à vacina serão direcionados aos resultados de organizações de saúde pública. No ano passado, a plataforma social parou de mostrar resultados de pesquisas de vacinas para combater a disseminação de informações erradas.

As empresas de mídia social têm tomado muito mais cuidado com a forma com que abordam o tema em seus sites.

Nos últimos meses, outras empresas, incluindo o Facebook, tomaram algumas medidas para lidar com a desinformação da vacina. De acordo com a nova política, o Pinterest disse que as pesquisas por "sarampo", "segurança de vacinas" e outros termos relacionados à saúde serão direcionados a resultados de órgãos de saúde pública, incluindo a Organização Mundial de Saúde (OMS).

"Estamos adotando essa abordagem porque acreditamos que mostrar informações erradas sobre vacinas não é responsável", afirmou a empresa em comunicado.

A empresa também disse que não mostrará anúncios, comentários ou recomendações nas páginas de resultados para pesquisas de vacinas.

Repressão ao conteúdo

Recentemente a OMS disse que o movimento antivacina é uma dez principais ameaças à saúde global em 2019. Segundo a organização, as razões pelas quais as pessoas escolhem não se vacinar são complexas, e incluem falta de confiança, complacência e dificuldades no acesso a elas.

“A vacinação é uma das formas mais eficientes, em termos de custo, para evitar doenças. Ela atualmente evita de 2 a 3 milhões de mortes por ano, e outro 1,5 milhão poderia ser evitado se a cobertura vacinal fosse melhorada no mundo”, afirma a OMS.

Nos últimos meses, algumas plataformas adotaram medidas para combater informações falsas sobre vacinas. O YouTube, por exemplo, parou de veicular anúncios em vários canais populares que promovem teorias de conspiração contra vacinas. A ação seguiu protestos de empresas que descobriram que seus anúncios estavam sendo exibidos ao lado dos vídeos controversos.

Em comunicado divulgado em março, o Facebook afirmou estar trabalhando para combater a desinformação sobre as vacinas, fornecendo às pessoas informações confiáveis sobre o assunto. Já o Instagram disse em maio que impediria que hashtags fossem usadas para espalhar informações falsas sobre os imunizantes.

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