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Após falar em uso da força na Venezuela, Eduardo Bolsonaro diz que Brasil não pensa nisso

Após falar em uso da força na Venezuela, Eduardo Bolsonaro diz que Brasil não pensa nisso

Thomson Reuters

22/03/2019

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Atualizada em  22/03/2019

BRASÍLIA (Reuters) - Após afirmar em entrevista a um jornal chileno que será necessário usar a força 'de alguma maneira' para tirar do poder o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) disse nesta sexta-feira que 'o Brasil não pensa nisso' ao ser questionado sobre uma intervenção militar no país vizinho.

Na declaração ao jornal chileno, o filho do presidente Jair Bolsonaro, que é presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados e conselheiro informal do presidente em temas de política externa, disse que será necessário o uso da força de alguma maneira, já que Maduro seria “um criminoso”.

Ele repetiu, de acordo com o jornal, a frase do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de que “todas as opções estão sobre a mesa” para solucionar a crise na Venezuela.

Nesta sexta, ao ser indagado sobre a declaração por jornalistas em Santiago, onde acompanha o presidente em visita oficial, Eduardo amenizou o tom.

'O Brasil não pensa nisso', disse sobre a possibilidade de o país participar de uma intervenção militar na Venezuela, país que tem sido assolado por uma crise política, social e econômica.

O governo Bolsonaro reconheceu o líder da oposição venezuelana, Juan Guaidó, como chefe de Estado legítimo do país, depois de ele se autoproclamar presidente interino, alegando que a votação que reelegeu Maduro no ano passado foi fraudada.

Além de acompanhar Bolsonaro na visita oficial ao Chile, Eduardo também viajou com o pai aos Estados Unidos no começo desta semana e participou do encontro privado de Bolsonaro com Trump, onde além dos dois estavam presentes apenas os dois tradutores.

Segundo o deputado, ele foi convidado pelo próprio presidente dos EUA a permanecer no Salão Oval da Casa Branca durante a conversa reservada entre os dois líderes.

Depois do encontro na Casa Branca, em uma rápida entrevista à imprensa, Bolsonaro afirmou que não poderia contar o que tratou com Trump na conversa privada, mas garantiu que o Brasil levaria a diplomacia em primeiro lugar ao tratar da questão venezuelana.

(Por Lisandra Paraguassu e Eduardo Simões)

Thomson Reuters

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