STING SERÁ ATRAÇÃO DO SUPER BOWL LX EM SÃO FRANCISCO
DEPOIS DE UM 2025 INTENSO, AOS 74 ANOS, O CANTOR INGLÊS ABRE O FIM DE SEMANA DO EVENTO, ENQUANTO BAD BUNNY COMANDA O SHOW DO INTERVALO
João Carlos
04/11/2025
O Super Bowl LX promete um fim de semana inesquecível — e a trilha sonora será digna do maior evento esportivo da América. Além do aguardado show do intervalo com Bad Bunny, a On Location, empresa oficial de hospitalidade da NFL, confirmou que Sting será o grande nome da noite de abertura do Studio 60, em 6 de fevereiro de 2026, dois dias antes da final.
O show acontecerá na elegante Palace of Fine Arts, em São Francisco, e marca o início das celebrações que antecedem o jogo. A proposta do evento é oferecer ao público uma experiência mais próxima e intimista, combinando música, arte e o clima exclusivo que só o Super Bowl é capaz de criar.
Uma experiência premium em São Francisco
Descrito oficialmente como uma “experiência íntima”, o Studio 60 é parte do pacote oficial de hospitalidade da NFL, com ingressos que incluem acesso privilegiado, gastronomia e atrações paralelas com lendas do esporte. O espetáculo comandado por Sting deve transformar o icônico teatro da Bay Area em uma verdadeira celebração musical.
Para o cantor britânico — ex-vocalista do The Police e dono de uma das carreiras solo mais respeitadas do pop mundial —, o convite reforça sua relação com o público americano e o prestígio de quem continua sendo sinônimo de sofisticação no palco.
O domingo da grande final
Dois dias depois, no domingo, 8 de fevereiro de 2026, o Super Bowl LX acontece no Levi’s Stadium, em Santa Clara, também na região da Baía de São Francisco. A transmissão está confirmada pela NBC, Telemundo e Peacock, garantindo cobertura total nos Estados Unidos.
A final promete reunir milhões de espectadores em frente à TV — e, claro, no estádio — para assistir ao duelo que decide o campeão da temporada 2025 da NFL, além de acompanhar o tradicional show do intervalo, que neste ano será comandado por Bad Bunny.
Bad Bunny no centro dos holofotes
O anúncio do astro porto-riquenho como atração principal dividiu opiniões e despertou debates nas redes. Críticos como Donald Trump chegaram a ironizar a escolha, afirmando “nunca ter ouvido falar” do artista em entrevista à Newsmax.
A NFL, no entanto, não recuou. O comissário Roger Goodell declarou que Bad Bunny é “um dos artistas mais importantes e populares do mundo”. E Jay-Z, cuja Roc Nation é parceira da liga desde 2019 na produção dos shows, saiu em defesa do cantor: “Eles o amam. Não se deixem enganar”, afirmou o rapper ao TMZ.
Com o apoio da NFL e da Roc Nation, Bad Bunny entra para o seleto grupo de estrelas que já brilharam no palco do intervalo — e promete levar o reggaeton a uma nova dimensão global.
Música, espetáculo e tradição
Entre a elegância de Sting e a energia de Bad Bunny, o Super Bowl LX deve unir duas gerações em torno da música e do espetáculo. São Francisco se prepara para um fim de semana de celebração — no palco, nas arquibancadas e nas telas do mundo inteiro.
Um evento que, mais uma vez, confirma o Super Bowl como o ponto de encontro definitivo entre o esporte e a cultura pop.
Um 2025 intenso para Sting

Crédito da imagem: Cartaz promocional que destaca o sucesso da reta final da turnê do cantor inglês em 2025, com ingressos esgotados em todas as apresentações. / Reprodução: Facebook oficial do artista.
Para Sting, a confirmação no Studio 60 vem coroar um ano repleto de compromissos e conquistas. 2025 começou com o cantor enfrentando uma infecção temporária na garganta, que o levou a adiar alguns shows nos Estados Unidos em janeiro. Poucas semanas depois, já recuperado, ele retomou a agenda e manteve as apresentações no Brasil, passando pelo Rio de Janeiro (14 de fevereiro), São Paulo (16 de fevereiro, no Parque Ibirapuera) e Curitiba (18 de fevereiro).
Após o giro brasileiro, Sting seguiu com a turnê pela América Latina, com apresentações na Argentina, Peru e México até março. Em abril, o artista anunciou uma nova etapa asiática da turnê “Sting 3.0”, marcada para setembro de 2025, ampliando ainda mais o alcance mundial de seu projeto.
O músico também voltou às manchetes após a abertura de um processo movido por Andy Summers e Stewart Copeland, ex-integrantes do The Police, sobre questões de royalties do catálogo do grupo. Mesmo em meio às disputas judiciais, o britânico manteve o foco nos palcos — e nas novas canções.
Lançamentos e fôlego renovado
Além da intensa agenda de shows, Sting teve um ano criativamente fértil. Entre seus lançamentos de 2025, estão o single “In the City”, parceria com o argentino Charly García, a versão estendida do clássico solo “The Dream of the Blue Turtles”, e o álbum ao vivo “STING 3.0 Live”, gravado durante a fase norte-americana da turnê. Veja o videoclipe da parceria com Charley Garcia.
O artista também retomou a colaboração com Shaggy na contagiante “Til A Mawnin” e voltou aos holofotes com o lançamento de “El Tango de Roxanne (From Moulin Rouge)”, em 2 de maio. A faixa apresenta Chloe Flower ao piano, Nicole Scherzinger nos vocais principais e Ramin Karimloo nos vocais, em uma versão orquestrada que integra o universo do musical Moulin Rouge.
A canção é uma releitura do icônico número “El Tango de Roxanne”, originalmente inspirado em “Roxanne”, composta por Sting para o The Police. Nesta nova interpretação, a obra ganha vida teatral e dramática, conectando a herança do clássico de 1978 à estética intensa do tango presente na montagem da Broadway. Embora o lançamento de 2025 esteja associado à produção do musical, e não diretamente a um projeto solo de Sting, ele reforça a influência duradoura do músico e o alcance atemporal de sua criação. Assista abaixo.
Esses projetos reforçam a vitalidade criativa de um músico que, aos 74 anos recém-completos, segue desafiando o tempo e reinventando sua arte. Com a continuação da turnê “Sting 3.0” já confirmada para 2026, o artista prova que sua trajetória ainda está longe de desacelerar.
Entre o requinte do seu show em São Francisco e a energia pop de Bad Bunny, o Super Bowl LX promete unir gerações em torno de uma mesma paixão: a música. Um fim de semana que reafirma o evento como o ponto de encontro definitivo entre o esporte, o espetáculo e a cultura pop — com Sting mostrando, mais uma vez, por que continua sendo um dos grandes nomes da música mundial.



