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Suécia lamenta vítimas do ataque a tiros mais mortal do país; motivo do suspeito é desconhecido

Placeholder - loading - Homenagem a vítimas de ataque a tiros em Orebro  5/2/2025    TT News Agency/Christine Olsson via REUTERS
Homenagem a vítimas de ataque a tiros em Orebro 5/2/2025 TT News Agency/Christine Olsson via REUTERS

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Por Johan Ahlander e Anna Ringstrom

OREBRO, Suécia (Reuters) - Estudantes e professores relembraram a tentativa de salvar a vida de seus pares antes de fugir do local de um ataque a tiros em massa na Suécia, descrito pelo primeiro-ministro Ulf Kristersson na quarta-feira como um 'dia sombrio' na história do país.

A polícia sueca disse que não havia evidências de que o suspeito, descrito pela mídia como um recluso desempregado de 35 anos, tivesse 'motivos ideológicos', acrescentando que o agressor parecia ter agido sozinho e se matou com um tiro no local.

Pelo menos 11 pessoas morreram e muitas outras ficaram feridas no ataque ao centro de educação para adultos Risbergska, em Orebro, na região central da Suécia, na terça-feira.

Cinco das seis vítimas que foram atendidas no hospital -- quatro mulheres e dois homens -- precisaram ser operadas por ferimentos a bala e permaneciam em estado grave, informaram as autoridades regionais.

Alguns alunos estavam em sala de aula, enquanto outros estavam almoçando quando o atirador começou a disparar.

'Um rapaz ao meu lado levou um tiro no ombro. Ele estava sangrando muito. Quando olhei para trás, vi três pessoas no chão sangrando. Todos ficaram chocados. Eles disseram: 'Saiam! Saiam!', disse Marwa, uma estudante da escola, à emissora TV4.

'Peguei o xale do meu amigo e o amarrei firmemente ao redor de seu ombro para que ele não sangrasse tanto.'

Maria Pegado, 54 anos, professora da escola, disse que alguém abriu a porta de sua sala de aula logo após o intervalo do almoço e gritou para que todos saíssem. Ela e seus alunos começaram a correr para fora da escola em busca de segurança.

'Penso em meus alunos', afirmou Pegado, que ensina aos alunos adultos as habilidades para se tornarem funcionários de cozinha, à Reuters. 'Muitos deles fugiram de países onde coisas como essa acontecem e agora passam por isso aqui. É horrível.'

Muitos alunos do sistema de escolas para adultos da Suécia são imigrantes que buscam qualificações para ajudá-los a encontrar empregos no país nórdico e, ao mesmo tempo, aprender sueco.

As bandeiras estavam hasteadas a meio mastro em Orebro, bem como no Parlamento e no palácio real em Estocolmo.

O rei Carlos 16º Gustavo e a rainha Silvia visitaram a escola e participariam de uma cerimônia na quarta-feira.

'Um processo de luto é difícil de ser feito sozinho', disse o rei aos repórteres após colocar flores brancas em um memorial com velas perto da escola. 'Acho que toda a Suécia sente que passou por esse evento traumático.'

Escrito por Reuters

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