Suécia restringe OnlyFans ao proibir compra de atos sexuais online

ESTOCOLMO (Reuters) - O parlamento da Suécia aprovou nesta terça-feira uma nova lei que proíbe a compra de atos sexuais online, impondo restrições a plataformas como o OnlyFans.

Pela nova lei, será ilegal oferecer compensação a outra pessoa para realizar um ato sexual remotamente online.

A lei, no entanto, permite que os usuários assistam e paguem por material sexual pré-gravado ou transmissões ao vivo que não tenham solicitado.

'Trata-se de prostituição digitalizada, onde os limites entre pornografia e tráfico de pessoas são confusos, mas onde exploração e abuso estão presentes', disse a deputada social-democrata Sanna Backeskog, citada pela agência de notícias TT, durante o debate parlamentar sobre a lei.

OnlyFans é um site exclusivo para adultos que permite que qualquer pessoa, de celebridades e estrelas pornô a aspirantes a influenciadores, venda vídeos sexualmente explícitos de si mesmos.

Criado em 2016, o site tem centenas de milhões de usuários e ganha milhões de dólares por ano.

A plataforma é restrita ou proibida em alguns países, incluindo a Turquia.

Uma porta-voz do OnlyFans disse que a empresa 'cumpre todas as leis e regulamentos nas jurisdições em que opera'.

(Reportagem de Supantha Mukherjee e Simon Johnson em Estocolmo)