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Supremo da Venezuela dá prazo de 60 dias para EUA pedirem extradição de 'Fat Leonard'

Supremo da Venezuela dá prazo de 60 dias para EUA pedirem extradição de 'Fat Leonard'

Reuters

19/10/2022

Placeholder - loading - Logo da Interpol em Cingapura 30/09/2014 REUTERS/Edgar Su
Logo da Interpol em Cingapura 30/09/2014 REUTERS/Edgar Su

CARACAS (Reuters) - O Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) da Venezuela deu aos Estados Unidos um prazo de 60 dias para solicitar formalmente a extradição do empresário malaio apelidado de “Fat Leonard”, que foi detido na Venezuela a pedido da Interpol, e em meio um escândalo de suborno da Marinha norte-americana, segundo uma decisão conhecida nesta quarta-feira.

Leonard Glenn Francis foi detido em 21 de setembro no principal aeroporto internacional venezuelano devido a uma emissão de alerta vermelho da Interpol solicitada pelos Estados Unidos com base em crimes de corrupção e suborno, disse no momento da captura o gabinete da Interpol na Venezuela.

Em sua decisão divulgada no site do TSJ, a corte máxima disse que concordou em notificar os Estados Unidos, por meio do Ministério das Relações Exteriores da Venezuela, do 'prazo peremptório de dois meses que têm, a partir de sua notificação, para propor o pedido formal de extradição e a documentação judicial necessária', como as provas dos crimes imputados.

Se as autoridades norte-americanas não apresentarem a documentação dentro de dois meses, será ordenada a 'libertação irrestrita' do empresário, acrescentou a corte em sua decisão, datada de 13 de outubro.

'Fat Leonard' chegou à Venezuela vindo do México, com escala em Cuba, e planejava seguir para a Rússia, de acordo com a Interpol da Venezuela.

O empresário removeu sua tornozeleira eletrônica e escapou da prisão domiciliar nos Estados Unidos antes de sua sentença iminente em setembro, informou o San Diego Union-Tribune. Segundo um jornal próximo ao governo, o empresário teria declarado perante os tribunais venezuelanos que pediria asilo na Venezuela.

(Reportagem de Deisy Buitrago e Vivian Sequera)

Reuters

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