NOTÍCIAS SOBRE jazz

James Morrison é um daqueles artistas que, logo na estreia, tornou-se um sucesso mundial no cenário pop. Em 2006, o mundo já se agraciava com a balada romântica “You Give Me Something”, o primeiro single do cantor. Desde então, ele já fez parcerias com Nelly Furtado, Demi Lovato e Kelly Clarkson, viajou pelo mundo, lançou mais nove álbuns e, hoje, completa 40 anos.

O músico se destaca por permanecer com uma postura humilde e genuína, por maior a fama que tenha alcançado. Diante de um cenário de ostentação e hábitos excêntricos, comuns dos grandes artistas, Morrison se mantém distante e diz estar mais preocupado em atender à sua autenticidade do que às tendências. Para o portal português NiT, o artista afirmou: “não penso nas vendas, nas rádios nem nos prêmios. Penso em tocar coisas diferentes, descobrir coisas distintas, que me entusiasmem e permitam que continue a não me preocupar como pagar as contas. Ser relevante é continuar a tocar aquilo de que gosto e apostar no meu próprio caminho.”

E, remontando ao início de sua carreira e homenageando o momento em que tudo começou, é curioso pensar que a trajetória artística de James Morrison teve um começo peculiar. Aos 21 anos, descoberto por acaso em um pub, durante uma apresentação, o cantor logo recebeu a oportunidade de assinar um contrato com uma gravadora, marcando assim o início de uma promissora carreira musical.

Conversar com uma das maiores musicistas de jazz do nosso tempo é um privilégio raro. A Antena 1 teve a honra de mergulhar na mente criativa de Esperanza Spalding, a talentosa instrumentista e cantora norte-americana. Ela nos contou detalhes exclusivos sobre seu mais novo projeto, "Milton + Esperanza", uma colaboração com o renomado Milton Nascimento, que será lançado nesta sexta-feira (09).

Esperanza, vencedora do Grammy Revelação em 2011 — superando artistas como Justin Bieber, Drake e Florence Welch (Florence + the Machine) —, já acumulou cinco troféus da prestigiada premiação musical. No início da entrevista, ela hesitou ao descrever a origem do projeto, referindo-se a ele como “aleatório” e “milagroso”. Contudo, à medida que a conversa avançava, a sensibilidade dos dois artistas ficou evidente, tanto na entrevista quanto no álbum em si.

A colaboração com Milton Nascimento, que ocorre após sua aclamada turnê de despedida no ano passado, marca um encontro significativo. O disco é fruto da parceria entre a multifacetada baixista, de 39 anos, e seu ídolo brasileiro, que completará 82 ainda este ano. A relação entre eles remonta a apresentações conjuntas no Rock in Rio em 2011 e durante a turnê de despedida de Milton nos Estados Unidos, em Nova York e Boston.

O filme “Coringa”, lançado em 2019, foi um sucesso de bilheteria. Desta vez, a sequência do longa promete ser uma produção cheia de música. Com a participação de Lady Gaga, que interpreta uma nova versão de Arlequina, o filme conta com mais de 20 músicas.

No dia 09 de maio de 1964, o cenário musical viu uma mudança histórica na Billboard Hot 100. Louis Armstrong, com seu single "Hello, Dolly!", destronou os Beatles, encerrando uma sequência impressionante de 14 semanas consecutivas da banda britânica no topo das paradas. Este feito notável marcou a primeira vez que três singles dos Beatles, incluindo o fenomenal "I Want to Hold Your Hand", dominaram por um período tão extenso.

"Hello, Dolly!", canção-título do musical de Broadway de mesmo nome, escrita por Jerry Herman e produzida por Michael Kapp, não só alcançou o sucesso imediato, mas também ganhou prêmios de "Música do Ano" e "Melhor Performance Vocal Masculina" no Grammy de 1965, e foi posteriormente incluída no Grammy Hall of Fame em 2001.

O sucesso da música foi impulsionado significativamente pelo seu vínculo com a popular peça teatral. Segundo Ricky Riccardi, historiador e músico, a popularidade da música foi tão grande que, inicialmente, Armstrong nem percebeu seu impacto. Arvell Shaw, baixista de longa data de Armstrong, contou: "Estávamos tão longe que ele nem percebeu que tinha feito um grande sucesso", referindo-se à reação do público que pedia incessantemente pela canção durante as apresentações.

O jazz é uma arte de evolução contínua, caracterizada por uma cadeia ininterrupta de inovações e influências que se estendem de uma geração para a outra. Em cada nota improvisada, o jazz revela sua identidade como "o som da surpresa", mantendo-se fresco e imprevisível para ouvintes de todas as épocas. Essa constante metamorfose torna a tarefa de selecionar os álbuns de jazz mais essenciais tanto desafiadora quanto emocionante.

Ao enfrentar o desafio de compilar 10 dos melhores álbuns de jazz, a dificuldade reside não apenas na escolha dos incluídos, mas na dolorosa necessidade de excluir muitos outros. É importante destacar que mesmo Herbie Hancock, Wes Montgomery, Count Basie, Bud Powell, Chick Corea, Chet Baker, Charles Mingus, Peggy Lee, Bessie Smith, Dinah Washington, Julie London e muitos outros não estarem incluídos, também são nomes de grande peso para o gênero.

A seleção feita, engloba uma mistura de álbuns instrumentais e vocais, clássicos aclamados e obras-primas menos conhecidas, garantindo algo para cada tipo de aficionado por jazz. Estes álbuns não apenas figuram regularmente nas listas de melhores, mas também oferecem um portal para o imenso oceano de talento que define o gênero.

“Se você tem de perguntar o que é jazz, você nunca saberá.” - Louis Armstrong

Jazz parece algo rebuscado, elitista, distante. Os discos mais vendidos não o incluem, e raramente as músicas do gênero estão no topo das paradas. Há dificuldade em encontrá-lo em ambientes não especializados. Rebuscado, sim – uma vez que a sua base é a improvisação, somente possível através de um conhecimento harmônico afiado. Elitista, não originalmente. Já houve uma época em que o ritmo era extremamente popular e podia ser ouvido em estações de rádio, jukeboxes, discotecas e salas de concerto em todo o mundo.


Em meados dos anos 20 aos 50, o jazz dominou. Mas o que encerrou o reinado de 30 anos do gênero dotado de swing foi um evento revolucionário chamado rock'n'roll, incorporado no mainstream por LINK, iniciando, assim, uma revolução musical.

O Newport Jazz Festival de 2024 está preparado para fazer história mais uma vez! Pronto para agitar o Fort Adams State Park em Rhode Island, traz consigo um vairedade de estrelas do jazz, incluindo a lendária banda Nile Rodgers & Chic e o inovador André 3000, que promete encantar com suas flautas. O evento, que acontecerá de 2 a 4 de agosto, marca o 70º aniversário de uma tradição que mudou para sempre a experiência do jazz ao vivo.

Além desses destaques, uma lista impressionante de músicos está pronta para subir ao palco. Entre eles estão Laufey, Samara Joy, Noname, PJ Morton, Moonchild, Elvis Costello, Brittany Howard e Robert Glasper, entre muitos outros. Com uma mistura tão eclética de estilos e talentos, o festival promete oferecer algo para todos os gostos musicais.

Billie Holiday, também apelidada como Lady Day, é reverenciada como uma das maiores vocalistas de jazz de todos os tempos. Nascida como Eleanora Fagan em 7 de abril de 1915, sua infância foi marcada por dificuldades e incertezas, com detalhes obscuros sobre sua origem familiar. Embora tenha afirmado ser filha de Clarence Holiday, guitarrista da Orquestra de Fletcher Henderson, registros indicavam outro pai. Sua juventude em Baltimore foi tumultuada, com experiências de abuso e períodos em instituições de caridade.

A trajetória de Billie no mundo da música começou no Harlem, onde ela encontrou refúgio em mergulhos locais e desenvolveu sua habilidade vocal inspirada em artistas como Bessie Smith. Seu talento chamou a atenção de John Hammond, crítico musical e produtor, que a levou a gravar com Benny Goodman e Teddy Wilson, marcando o início de sua carreira fonográfica.

O novo álbum de Norah Jones, Visions, alcançou a 9ª posição na parada de vendas de álbuns mais vendidos da Billboard (da semana do dia 23 de março) e a 1ª posição nas classificações gerais de álbuns de jazz e álbuns de jazz contemporâneos. É o oitavo top 10 na contagem de vendas de álbuns para Jones, e sua quarta vez como líder em álbuns de jazz e álbuns de jazz contemporâneo, segundo informações do site da revista estadunidense.

Visions é o nono disco de Norah Jones, lançado no dia 8 de março em uma colaboração com o produtor e multi-instrumentista Leon Michels, que dividiu parcerias com ela em várias faixas. Além de cantar, Norah tocou piano (em todas as músicas), teclado, baixo e guitarra no disco.

Norah afirmou no release do disco que “O motivo pelo qual chamei o álbum de ‘Visions’ é porque muitas das ideias surgiram no meio da noite ou naqueles momentos antes de dormir”. E ainda “Gosto da crueza entre mim e Leon, da forma como soa meio ‘de garagem’, mas também é um pouco soul, porque é daí que ele vem, e também não é polido demais.”.

Cinco anos após sua primeira exibição, Lady Gaga está de volta com a sua residência em Las Vegas. Batizada de “Jazz & Piano”, a série de shows acontecerá no anfiteatro Dolby Live do Park MGM e promete trazer covers comoventes de artistas como Frank Sinatra e Cher, além de versões acústicas das músicas originais da cantora.


A ganhadora do Oscar e do Grammy anunciou nesta terça-feira (19) que suas suas 8 performances acontecerão entre o dia 19 de junho e 6 de julho deste ano. Os ingressos estarão à venda a partir de sábado (23), às 14 horas. Inspirada pelo Great American Songbook, Gaga escolheu 16 clássicos americanos para compor o seu setlist original, entre eles “New York, New York”, “Fly Me to The Moon”, “Luck Be a Lady”, “What a Difference a Day Makes”, “Bang Bang” e “Someone to Watch Over Me”.

Diana Krall é uma das cantoras mais talentosas e conhecidas de jazz na era moderna. As pessoas falam sobre o dom da capacidade de Frank Sinatra de interpretar canções e Krall está lá, no mesmo patamar. Nesta quinta-feira (16), vamos celebrar a trajetória da artista que vai fundo nas canções e conta suas histórias como ninguém mais consegue - sem contar sua excelente forma de tocar piano, que somando com todo o resto, constrói o pacote musical perfeito. Seu impacto transcende as fronteiras do jazz, renovando clássicos e proporcionando uma experiência musical envolvente.

[music-item artistSlug=diana-krall musicSlug=alone-again]

Nascida em uma família musical na Colúmbia Britânica, Krall começou sua jornada aos quatro anos, recebendo aulas de piano de seu pai, apaixonado por jazz. Cresceu imersa na harmonia e no jazz, tocando em restaurantes locais desde a adolescência. Sua formação autodidata foi enriquecida pela influência do legado musical de seu pai e coleções de discos.

Nina Simone é homenageada pela Verve Records com o lançamento de "Four Women: The Nina Simone Complete Recordings 1964-1967". A cantora, que completaria 90 anos no dia 21 de fevereiro, recebe uma edição limitada que celebra seu período mais prolífico. A gravadora fez uma curadoria meticulosa e compilou sete vinis que destacam a contribuição atemporal da artista para o jazz.

Durante os anos de 1964 a 1967, Simone estava em seu auge, e "Four Women" é um testemunho disso! A coleção de LPs deluxe inclui todos os sete álbuns que a artista gravou para a Philips entre 1964 e 1967, cada um deles remasterizado e cortado por Kevin Reeves a partir das fitas analógicas originais.