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Tarifas podem trazer oportunidades ao Brasil, mas não é o que desejamos, diz secretária do MDIC

Placeholder - loading - Funcionário trabalha no alto-forno da Usiminas em Ipatinga, Minas Gerais, Brasil 17/04/2018 REUTERS/Alexandre Mota
Funcionário trabalha no alto-forno da Usiminas em Ipatinga, Minas Gerais, Brasil 17/04/2018 REUTERS/Alexandre Mota

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BRASÍLIA (Reuters) - A disputa tarifária aberta pelos Estados Unidos pode gerar oportunidades para o Brasil, mas esse não é o cenário que o país deseja, disse nesta quinta-feira a secretária de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Tatiana Prazeres.

Em evento promovido pelo Conselho Empresarial Brasil China (CEBC), Prazeres afirmou que o Brasil depende do multilateralismo, ressaltando que o esforço do governo é de negociar com os Estados Unidos e ampliar tratativas para acordos comerciais com outras regiões.

'A orientação do ministro e vice-presidente (Geraldo Alckmin) é de negociar, negociar e negociar', disse.

Após anunciar na semana passada o que chamou de 'tarifas recíprocas' para as importações de quase todos os países pelos EUA, o presidente Donald Trump decidiu na quarta reduzir temporariamente as tarifas a vários países, com exceção da China, que teve a alíquota elevada ainda mais.

Em meio à postura cautelosa do governo brasileiro, que optou por não adotar medidas de retaliação, a secretária disse que o Brasil tem diálogo aberto com as autoridades norte-americanas e se esforça para valorizar a relação dos dois países.

'Reuniões técnicas têm acontecido exatamente nesse esforço de negociar, de valorizar o perfil da nossa relação com os Estados Unidos, que é uma relação ganha-ganha', afirmou.

Prazeres ponderou que há preocupações no governo sobre um rico de desvio de fluxos de comércio global com a guerra tarifária, tema que o governo está monitorando.

A secretária também ressaltou a importância da relação entre Brasil e China, destacando que o país segue se esforçando para fortalecer as trocas comerciais entre as duas nações.

Segundo ela, o Brasil ainda enfrenta barreiras sanitárias e regulatórias na China que, uma vez superadas, as exportações do país podem ser impulsionadas.

(Por Bernardo Caram)

Escrito por Reuters

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