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Taxas dos DIs sobem com julgamento de Bolsonaro e influência dos Treasuries

Taxas dos DIs sobem com julgamento de Bolsonaro e influência dos Treasuries

Reuters

09/09/2025

Placeholder - loading - Notas de 200 reais 02/09/2020. REUTERS/Adriano Machado
Notas de 200 reais 02/09/2020. REUTERS/Adriano Machado

Por Fabricio de Castro

SÃO PAULO (Reuters) - As taxas dos DIs (Depósitos Interfinanceiros) sustentavam leves altas nesta manhã de terça-feira, em meio à retomada do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal e ao avanço dos rendimentos dos Treasuries no exterior.

Às 9h46, a taxa do DI para janeiro de 2027 estava em 13,96%, em alta de 4 pontos-base ante o ajuste de 13,924% da sessão anterior. A taxa para janeiro de 2032 marcava 13,63%, com avanço de 3 pontos-base ante o ajuste de 13,603%.

O avanço das taxas futuras no Brasil está em sintonia com o exterior, onde os dados mais recentes sobre o mercado de trabalho norte-americano, divulgados na semana passada, ainda permeiam os negócios.

Os investidores seguem 100% posicionados para um início do ciclo de cortes de juros pelo Federal Reserve na próxima semana, mas após os recuos recentes os rendimentos dos Treasuries sobem nesta manhã de terça-feira. Às 9h46, o rendimento do Treasury de dois anos--que reflete apostas para os rumos das taxas de juros de curto prazo-- tinha alta de 3 pontos-base, a 3,521%.

No Brasil, o julgamento de Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado foi retomado com o voto do ministro do STF Alexandre de Moraes, relator do caso. A expectativa é de que um desfecho ocorra até a próxima sexta-feira.

Mais do que a decisão em si, o mercado teme que o julgamento provoque novas medidas dos Estados Unidos contra o Brasil, após o presidente norte-americano Donald Trump ter estabelecido tarifa de 50% sobre os produtos brasileiros. Na ocasião, Trump citou o julgamento de Bolsonaro como um dos motivos para a tarifação.

Na segunda-feira os agentes já demonstravam cautela, evitando alterar posições nos mercados de câmbio e juros futuros antes da retomada do julgamento no STF.

Reuters

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