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Taxas dos DIs sobem puxadas pelos Treasuries

Taxas dos DIs sobem puxadas pelos Treasuries

Reuters

12/09/2025

Placeholder - loading - Notas de 200 reais 02/09/2020. REUTERS/Adriano Machado
Notas de 200 reais 02/09/2020. REUTERS/Adriano Machado

Por Fabricio de Castro

SÃO PAULO (Reuters) - As taxas dos DIs (Depósitos Interfinanceiros) operam em alta nesta sexta-feira, acompanhando o avanço firme dos rendimentos dos Treasuries no exterior, que se recuperam após desabarem na véspera na esteira de dados fracos sobre o mercado de trabalho dos Estados Unidos.

Às 9h51 o DI para janeiro de 2027 estava em 14,02%, ante o ajuste de 14,017% da sessão anterior. A taxa para janeiro de 2032 marcava 13,59%, ante o ajuste de 13,52%.

Na quinta-feira a divulgação dos dados sobre pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos, que somaram 263 mil na semana passada, acima dos 235 mil esperados, abriu espaço para a queda dos yields dos Treasuries, em meio à percepção de que o Federal Reserve caminha para cortar juros na próxima semana.

Nesta manhã de sexta-feira os rendimentos dos títulos norte-americanos se recuperam, com alta de 5 pontos-base no papel de 10 anos --referência global para decisões de investimento.

A alta dos yields dá suporte às taxas na curva brasileira, em especial entre os contratos mais longos.

Dados divulgados na abertura pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) também corroboram o movimento: o volume de serviços prestados no Brasil cresceu 0,3% em julho sobre o mês anterior -- a sexta alta mensal consecutiva do setor, que mostra resiliência em meio ao aperto monetário. Na comparação com julho do ano passado, os serviços cresceram 2,8%, renovando o ponto mais alto de sua série. Economistas esperavam alta de 0,3% sobre junho e crescimento de 2,6% na comparação anual, segundo pesquisa da Reuters.

Finalizado na véspera o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, condenado a 27 anos e 3 meses de prisão pelo Supremo Tribunal Federal, investidores monitoram agora eventuais novas medidas do presidente dos EUA, Donald Trump, contra o Brasil.

Reuters

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