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Taylor's Version: Entenda o motivo por trás das regravações de Taylor Swift

Com 1989 (Taylor's Version), cantora segue movimentando a indústria musical

Fabian Noda

22/10/2023

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Divulgação: Red (Taylor's Version)

Na próxima sexta-feira (27), a cantora norte-americana, Taylor Swift, irá finalmente disponibilizar o tão aguardado “1989 (Taylor’s Version)”. O projeto, lançado originalmente em 2014, venceu o Grammy de Álbum do Ano e condecorou a cantora como a primeira artista feminina a levar dois gramofones dourados da categoria.

O sucesso do álbum foi tão expressivo, que em 2014, Barbara Walters, jornalista e apresentadora norte-americana indicada ao Hall da Fama da Televisão em 1989 - coincidentemente o ano do nascimento de Taylor e também título do seu quinto álbum de estúdio, referiu-se à cantora como “a indústria da música”.

Além disso, com “1989”, Taylor apresentou ao mundo uma estética pop que vendeu as faixas mais bem-sucedidas da sua carreira, como “Shake It Off”, “Blank Space” e “Bad Blood”. A título de curiosidade, inclusive, as três canções mencionadas ultrapassaram a marca de 1 bilhão de visualizações no Youtube, com as duas primeiras chegando numericamente a praticamente metade da população mundial da época (3,3 e 3,2 bilhões visualizações, respectivamente).

Mas mesmo tendo conquistado o prêmio-mor da indústria musical com o disco, ter recebido um apelido lembrado até os dias de hoje por sua fanbase e atingido um sucesso comercial meteórico… por que ela ainda estaria tão determinada a regravá-lo?

Bom, o título “indústria musical”, usado para referenciar Taylor Swift, está ligado diretamente com a sua capacidade de tocar as engrenagens da indústria e promover mudanças significativas para a classe. E isso é justamente o que está a motivando a regravar o seu trabalho: fazer com que os artistas conheçam os seus direitos e sejam donos do seu próprio trabalho.

Em 2019, os direitos e as masters da sua discografia foram vendidos por sua antiga gravadora, a Big Time Records, ao empresário Scooter Braun. A negociação, por sua vez, não considerou a vontade da cantora de comprar o seu catálogo musical, gerou uma luta pública e a inspirou a regravar cada um dos seus álbuns.

Abaixo o anúncio oficial feito por Taylor em novembro de 2020, explicando a situação:

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E daí surgiu a nomenclatura “Taylor’s Version” (versão da Taylor em português), ferramenta que está acompanhando o título de todas as suas regravações e indicando que agora ela, de fato, é dona das suas próprias composições.

Até agora já foram relançados os discos Fearless (2008)”, "Red (2012)" e "Speak Now (2010)". Todos eles foram grandes sucessos comerciais, que renderam novamente à artista uma série de recordes e prêmios internacionais, bem como provaram a sua influência dentro da indústria fonográfica.

Para que ele seja dona de todo o seu catálogo musical, no entanto, ainda faltam duas regravações ainda não anunciadas: a de “Reputation (2017)" e a do seu disco homônimo lançado originalmente em 2006.

Por outro lado, o seu ímpeto revolucionário já inspirou outros artistas, como Bryan Adams, a regravar os seus projetos e tomar as rédeas da sua carreira.

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