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Temos lutado pelas condições de trabalho dos servidores do BC, mas sem efetividade, diz Campos Neto

Temos lutado pelas condições de trabalho dos servidores do BC, mas sem efetividade, diz Campos Neto

Reuters

07/12/2023

Placeholder - loading - Presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, fala durante evento ReutersNEXT, em Nova York 09/11/2023 REUTERS/Brendan McDermid
Presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, fala durante evento ReutersNEXT, em Nova York 09/11/2023 REUTERS/Brendan McDermid

Atualizada em  07/12/2023

(Reuters) - O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse nesta quinta-feira que a instituição tem lutado muito para melhorar as condições de trabalho de seus servidores, mas não tem tido efetividade até o momento.

No Encontro Anual Drex 2023, em Brasília, Campos Neto enfatizou que reconhece a importância dos servidores do BC e as dificuldades que passam, garantindo que continuará buscando a melhoria das condições de trabalho e mostrando para a sociedade o benefício das ações da autoridade monetária.

'Sei que a gente está passando por momentos difíceis. A gente tem lutado muito para melhorar as condições, obviamente sem efetividade até agora, mas a gente continua na luta', disse.

Servidores da autarquia estão trabalhando em regime de operação padrão desde o início de julho para pressionar o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a promover uma reestruturação de carreira no BC, além de reivindicar uma espécie de bônus de produtividade.

Campos Neto e outros diretores já haviam manifestado apoio às reivindicações e até comparecido a uma manifestação dos funcionários, citando preocupação com a desvalorização da carreira e risco da perda de quadros.

Nos últimos meses, o BC atrasou a divulgação de alguns indicadores citando como justificativa o movimento dos servidores.

A mobilização de servidores públicos em torno de reivindicações tem ocorrido também em outras áreas do governo, como a Receita Federal e agências ambientais. Na terça-feira, a ministra da Gestão, Esther Dweck, reconheceu que o governo pode enfrentar greves de funcionários.

Ela argumentou que a movimentação é natural em meio a um governo que conversa 'com todo mundo', criticando as gestões dos ex-presidentes Michel Temer e Jair Bolsonaro por, segunda ela, terem fechado os canais de diálogo com o funcionalismo por seis anos.

A ministra assegurou que está sendo debatido no Executivo espaço orçamentário para eventuais reajustes salariais, embora tenha admitido que os recursos são escassos.

Na quarta-feira, em carta vista pela Reuters, mais de 1.500 trabalhadores do Ibama e do ICMBio exigiram melhores salários e condições de trabalho para a categoria, acusando o governo Lula de 'deslealdade'.

(Por Fernando Cardoso)

Reuters

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