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Temu e Shein cortam anúncios digitais nos EUA conforme tarifas minam remessas baratas da China, mostram dados

Placeholder - loading - Logotipos da Shein e da Temu 22/08/2024 REUTERS/Dado Ruvic
Logotipos da Shein e da Temu 22/08/2024 REUTERS/Dado Ruvic

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Por Arriana McLymore

NOVA YORK (Reuters) - Os e-commerces chineses Temu e Shein, dois dos maiores anunciantes nas redes sociais dos Estados Unidos, estão cortando significativamente seus gastos com anúncios digitais no país, segundo dados do setor, em um golpe para empresas de tecnologia como o Facebook da Meta e o YouTube.

Os varejistas, que enviam produtos de baixo custo fabricados na China direto para compradores dos EUA, vinham investindo fortemente em publicidade, mirando compradores mais jovens e econômicos na mídia digital.

O decreto do presidente dos EUA, Donald Trump, no início deste mês, ameaça esse negócio. A partir de 2 de maio, mercadorias avaliadas em menos de US$800 enviadas da China e de Hong Kong não estarão mais isentas de tarifas.

Temu e Shein planejam aumentar os preços dos produtos na próxima semana, pois a remoção da isenção aumenta os custos para as empresas. E elas estão cortando os gastos com anúncios na maioria das plataformas, de acordo com duas empresas de marketing digital que medem investimento em anúncios.

A média diária de gastos com anúncios da Temu nos EUA no Facebook, Instagram, TikTok, Snap, X e YouTube caiu 31% entre 31 de março e 13 de abril em comparação com os 30 dias anteriores, segundo a Sensor Tower, que monitora esses gastos.

A média diária de gastos com anúncios da Shein nos EUA no Facebook, Instagram, TikTok, YouTube e Pinterest caiu 19% no mesmo período.

A Temu também reduziu drasticamente os anúncios no Google Shopping desde 12 de abril, após um aumento significativo no primeiro trimestre, disse Mark Ballard, diretor de pesquisa de marketing digital da Tinuiti.

A Meta não quis comentar. Google, Shein e Temu não estavam imediatamente disponíveis para comentar.

(Reportagem de Arriana McLymore em Nova York)

Escrito por Reuters

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