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Tesouro reduziu emissões por conta de cenário adverso com tarifa do EUA, diz coordenador da Dívida

Tesouro reduziu emissões por conta de cenário adverso com tarifa do EUA, diz coordenador da Dívida

Reuters

28/07/2025

Placeholder - loading - Imagem ilustrativa de moedas de 1 real 15/10/2010 REUTERS/Bruno Domingos
Imagem ilustrativa de moedas de 1 real 15/10/2010 REUTERS/Bruno Domingos

Atualizada em  28/07/2025

BRASÍLIA (Reuters) -O Tesouro Nacional reduziu o ritmo de emissões de títulos da dívida pública em função de um cenário mais adverso provocado pelo anúncio, pelos Estados Unidos, da tarifa de 50% sobre os produtos brasileiros, disse nesta segunda-feira o coordenador-geral de Operações da Dívida Pública do órgão, Helano Borges Dias.

Em entrevista à imprensa, Dias afirmou que existe a possibilidade de o governo imprimir um ritmo mais forte de emissões à frente, mas isso depende da materialização de um ambiente mais favorável.

De acordo com o técnico do Tesouro, o anúncio pelo presidente Donald Trump no início de julho da tarifa de 50%, para entrada em vigor em agosto, foi seguido de uma elevação nos juros longos no Brasil, o que impactou os leilões de títulos do Tesouro.

Segundo ele, dados preliminares mostram que foram emitidos em julho, até o momento, R$93 bilhões, nível considerado baixo.

'O que a gente tem acompanhado no mês é que provavelmente a gente caminha para ter um dos menores volumes de emissão em função desse choque adverso que trouxe maior incerteza para a economia doméstica', afirmou.

Dias ponderou que o ritmo forte de emissões no início do ano, quando havia um ambiente mais favorável, permitiu ao Tesouro ter uma 'folga' para alcançar no fim do ano suas metas do Plano Anual de Financiamento (PAF).

Em outra frente, ele afirmou que o país pretende ampliar participação no mercado externo com emissões de títulos em moeda estrangeira, diante da estratégia de oferecer ao mercado títulos sustentáveis.

Ao afirmar que a ampliação será feita de forma gradual, Dias argumentou que o governo brasileiro não depende das emissões externas para se financiar, usando esse instrumento para dar balizas ao mercado privado.

(Por Bernardo CaramEdição de Fabrício de Castro)

Reuters

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