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Tribunal da ONU nega pedido de libertação de ex-general sérvio-bósnio por motivos de saúde

Tribunal da ONU nega pedido de libertação de ex-general sérvio-bósnio por motivos de saúde

Reuters

29/07/2025

Placeholder - loading - Ratko Mladic deixa reunião no aeroporto de Sarajevo em 1993 13/04/1993 REUTERS/Chris Helgren
Ratko Mladic deixa reunião no aeroporto de Sarajevo em 1993 13/04/1993 REUTERS/Chris Helgren

Por Stephanie van den Berg

HAIA (Reuters) - Um tribunal de crimes de guerra da ONU negou nesta terça-feira um pedido do ex-general sérvio-bósnio Ratko Mladic, que está cumprindo pena de prisão perpétua por seu papel na guerra de 1992-95 na Bósnia, para ser libertado com urgência para a Sérvia por motivos de saúde.

Em uma decisão publicada em seu site, o tribunal disse que, embora a condição de saúde de Mladic seja precária, ela é estável e bem administrada no centro de detenção da ONU em Haia.

As condições médicas específicas do ex-general de 83 anos de idade, condenado por genocídio e crimes contra a humanidade, foram omitidas nos documentos do tribunal, mas sabe-se que ele sofre de deficiências cognitivas e foi hospitalizado pelo menos duas vezes este ano, de acordo com audiências e documentos anteriores do tribunal.

'Pareceres médicos incontroversos indicam que Mladic está chegando ao fim de sua vida, um destino que é humano', disse a presidente do tribunal, Graciela Gatti Santana, na decisão.

Ela acrescentou, no entanto, que o ex-general não tem uma doença terminal aguda que poderia justificar sua libertação.

Mladic liderou as forças sérvias da Bósnia durante a guerra de 1992-95, parte do sangrento desmembramento da Iugoslávia. Ele foi condenado por acusações de genocídio, crimes contra a humanidade e crimes de guerra, inclusive por aterrorizar a população civil da capital da Bósnia, Sarajevo, durante um cerco de 43 meses, e pelo assassinato de mais de 8.000 homens e meninos muçulmanos feitos prisioneiros na cidade de Srebrenica, no leste do país, em 1995.

Reuters

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