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EUA e UE fecham acordo comercial para evitar tarifas proibitivas, diz Trump

EUA e UE fecham acordo comercial para evitar tarifas proibitivas, diz Trump

Reuters

27/07/2025

Placeholder - loading - O presidente dos EUA, Donald Trump, acena no campo de golfe Trump Turnberry, em Turnberry, Escócia 26/07/2025 REUTERS/Phil Noble
O presidente dos EUA, Donald Trump, acena no campo de golfe Trump Turnberry, em Turnberry, Escócia 26/07/2025 REUTERS/Phil Noble

Atualizada em  27/07/2025

Por Andrew Gray e Andrea Shalal

GLASGOW (Reuters) - Os Estados Unidos fecharam um acordo comercial com a União Europeia, anunciou o presidente dos EUA, Donald Trump, neste domingo, evitando uma disputa em espiral entre dois aliados que respondem por quase um terço do comércio global.

O acordo -- que inclui uma tarifa de 15% sobre os produtos exportados pela UE aos EUA, além de compras significativas de energia e equipamentos militares norte-americanos por parte do bloco europeu -- trará uma clareza bem-vinda para as empresas da UE.

Mas a tarifa básica de 15% será vista por muitos na Europa como um resultado ruim, se comparado à ambição inicial de um acordo tarifário 'zero por zero', ainda que melhor do que a taxa de 30%.

O anúncio foi feito depois que a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, viajou para a Escócia para conversar com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para negociações.

Trump, que tenta reordenar a economia global e reduzir os déficits comerciais de décadas dos EUA, até agora conseguiu acordos com Reino Unido, Japão, Indonésia e Vietnã, embora seu governo não tenha conseguido cumprir a promessa de '90 acordos em 90 dias'.

Trump tem se insurgido periodicamente contra a União Europeia, dizendo que ela foi 'formada para ferrar os Estados Unidos' no comércio.

Seu principal problema é o déficit comercial de mercadorias dos EUA com a UE, que em 2024 chegou a US$235 bilhões, de acordo com dados do U.S. Census Bureau. A UE aponta para o superávit dos EUA em serviços, que, segundo ela, corrige parcialmente o equilíbrio.

(Reportagem adicional de Richard Lough em Paris, Andrea Shalal em Edimburgo, Andrew Gray e Julia Payne e Philip Blenkinsop em Bruxelas)

Reuters

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