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Trump estabelece limite de 7.500 refugiados para admissão nos EUA no ano fiscal de 2026

Trump estabelece limite de 7.500 refugiados para admissão nos EUA no ano fiscal de 2026

Reuters

30/10/2025

Placeholder - loading - Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fala durante coletiva de imprensa no Salão Oval da Casa Branca, em Washington 15/10/2025 REUTERS/Jonathan Ernst
Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fala durante coletiva de imprensa no Salão Oval da Casa Branca, em Washington 15/10/2025 REUTERS/Jonathan Ernst

WASHINGTON (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, estabeleceu o limite de admissão de refugiados em 7.500 para o ano fiscal de 2026, o menor já registrado, segundo documento da Casa Branca publicado nesta quinta-feira.

A medida faz parte de um esforço mais amplo de Trump para reformular as políticas de refugiados nos EUA e no restante do mundo. O ano fiscal de 2026 abarca o período de 1º de outubro de 2025 a 30 de setembro do próximo ano.

Em uma declaração anual sobre refugiados datada de 30 de setembro, Trump afirmou que as admissões seriam focadas principalmente em sul-africanos da minoria étnica branca africâner.

Ele afirmou que os africâneres enfrentam perseguição com base em sua raça no país de maioria negra -- uma alegação que o governo sul-africano negou.

Ao assumir o cargo em janeiro, Trump suspendeu todas as admissões de refugiados nos EUA, afirmando que elas só poderiam ser retomadas se fosse comprovado que atendiam aos melhores interesses do país.

Semanas depois, ele lançou uma iniciativa para trazer africâneres, o que gerou críticas de apoiadores de refugiados. Apenas 138 sul-africanos haviam entrado nos EUA até o início de setembro, informou a Reuters na época.

Na decisão publicada nesta quinta-feira, Trump afirmou que seu governo consideraria trazer 'outras vítimas de discriminação ilegal ou injusta em seus respectivos países'.

Um documento interno elaborado por funcionários do governo dos EUA em abril sugeriu que a administração também poderia priorizar a entrada de europeus como refugiados, caso fossem alvo de perseguição por expressarem certas opiniões, como oposição à imigração em massa ou apoio a partidos políticos populistas. Europeus e outros grupos não foram mencionados no plano público de refugiados de Trump.

Durante a Assembleia Geral das Nações Unidas em setembro, altos funcionários do governo Trump estimularam outras nações a se juntarem a uma campanha global para revogar as proteções de asilo, uma mudança importante que buscaria reformular o quadro migratório do pós-Segunda Guerra Mundial.

A Reuters e outros veículos de comunicação noticiaram no início deste mês os planos de Trump para o limite de 7.500 refugiados.

Em uma medida relacionada, a Casa Branca afirmou que transferiria a supervisão dos programas de apoio a refugiados do Departamento de Estado para o Departamento de Saúde e Serviços Humanos.

(Reportagem de Ted Hesson)

Reuters

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