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Trump reitera oposição à aquisição da U.S. Steel pela Nippon Steel

Trump reitera oposição à aquisição da U.S. Steel pela Nippon Steel

Reuters

03/12/2024

Placeholder - loading - Presidente eleito dos EUA, Donald Trump, durante comício em Allentown, na Pensilvânia 29/10/2024 REUTERS/Brendan McDermid
Presidente eleito dos EUA, Donald Trump, durante comício em Allentown, na Pensilvânia 29/10/2024 REUTERS/Brendan McDermid

(Reuters) - O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, disse na segunda-feira que a implementação de uma série de incentivos fiscais e tarifas reviverá a U.S. Steel, reiterando sua oposição à aquisição da empresa norte-americana pela japonesa Nippon Steel por um valor de 15 bilhões de dólares.

'Sou totalmente contra a outrora grande e poderosa U.S. Steel ser comprada por uma empresa estrangeira, neste caso a Nippon Steel, do Japão', escreveu Trump em sua plataforma Truth Social.

'Vou impedir que esse negócio aconteça.'

A Nippon Steel espera concluir a compra antes de Trump voltar à Casa Branca em 20 de janeiro, apesar da oposição do presidente Joe Biden e de um poderoso sindicato dos EUA.

Em uma declaração nesta terça-feira, após os comentários de Trump, a Nippon Steel disse que investiria nada menos que 2,7 bilhões de dólares nas instalações da U.S. Steel, garantiria empregos sindicalizados e compartilharia inovações tecnológicas.

'A Nippon Steel está determinada a proteger e desenvolver a U.S. Steel de uma maneira que reforce a indústria norte-americana, a resiliência da cadeia de suprimentos doméstica e a segurança nacional dos EUA', afirmou.

No mês passado, o primeiro-ministro japonês, Shigeru Ishiba, escreveu a Biden, que encaminhou o acordo a um painel do governo que analisa os investimentos estrangeiros quanto aos riscos à segurança nacional, pedindo que o órgão avalie a transação, segundo fontes.

O prazo para a análise do Comitê de Investimentos Estrangeiros nos EUA (CFIUS, na sigla em inglês) é este mês. O CFIUS pode aprovar o acordo, possivelmente com medidas para tratar de questões de segurança nacional, ou recomendar que o presidente o bloqueie. O órgão também pode estender a análise.

(Por Costas Pitas)

Reuters

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