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Trump vai conceder maior honraria a Charlie Kirk em meio à repressão a grupos de esquerda

Trump vai conceder maior honraria a Charlie Kirk em meio à repressão a grupos de esquerda

Reuters

14/10/2025

Placeholder - loading - Vigília por Charlie Kirk em Boston 18/09/2025 REUTERS/Lauren Owens Lambert
Vigília por Charlie Kirk em Boston 18/09/2025 REUTERS/Lauren Owens Lambert

Por Nandita Bose

WASHINGTON (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deve conceder a Medalha Presidencial da Liberdade, maior honraria civil do país, ao ativista conservador assassinado Charlie Kirk em uma cerimônia na Casa Branca nesta terça-feira.

Fundador da Turning Point USA, Kirk foi baleado fatalmente em 10 de setembro enquanto discursava em um evento na Utah Valley University, assassinato que chocou a nação e reacendeu os debates sobre violência política.

O assassinato de Kirk tornou-se uma bandeira para o presidente republicano, que o utilizou para revigorar sua base e pressionar por medidas abrangentes do Estado contra o que ele chama de 'extremismo da esquerda radical'.

O governo Trump lançou uma ampla repressão contra organizações de esquerda, mobilizando órgãos federais -- incluindo o FBI, o Departamento de Segurança Interna e o IRS -- para investigar e desarticular grupos acusados de financiar e organizar a violência política.

Ao mesmo tempo, Trump minimizou a violência de grupos de direita, insistindo que a violência política é um problema com raízes principalmente na esquerda. Para especialistas, a violência política é bipartidária, historicamente com mais ataques inspirados pela ideologia de direita.

Autoridades não encontraram qualquer evidência de que o suspeito de atirar em Kirk tenha agido em conjunto com algum grupo.

Figura importante na política conservadora, Kirk mobilizou jovens eleitores para a campanha de Trump em 2024. Sua influência foi significativa, mas divisiva, marcada por ataques aos direitos LGBTQ+ e aos direitos civis. Seus apoiadores o aclamaram como um defensor da liberdade de expressão, enquanto críticos argumentam que ele ajudou a difundir opiniões extremistas.

Desde sua morte, Trump chamou Kirk de 'mártir da liberdade americana' e prometeu, na cerimônia fúnebre, dar continuidade ao seu trabalho. Em setembro, tanto a Câmara dos Deputados quanto o Senado aprovaram resoluções declarando o dia 14 de outubro como o 'Dia Nacional em Memória de Charlie Kirk'.

(Reportagem de Nandita Bose em Washington)

Reuters

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